Posted On 2015-09-15 In Vida em Aliança

Ao redor do “Santuário de todos nós”: o maravilhoso verde de Gianni

BELMONTE, Roma, por Maria Fischer •

Apenas a visão dos esguichos de água, bastava para refrescar-se sob o calor abrasador que havia, nessas semanas em Roma e também no terreno junto ao Santuário de todos nós em Belmonte. Apesar da alta temperatura, tudo estava verde ao redor do Santuário. Economizando, mas sabendo que as árvores e a grama necessitam muita água, Gianni Stampone regou o terreno esta tarde de verão tardio.

Foi um pouco difícil tirá-lo de seu trabalho, mas não resistiu à pergunta sobre as grandes árvores no terreno, que foram tão bem podadas. A continuação, o que seguiu foi quase uma hora de caminhada pelo terreno tão amplo e maravilhosamente verde, onde em outubro do ano passado, estiveram mais de 1000 peregrinos, todos ao mesmo tempo, e ainda havia muito espaço livre.

Gianni Stampone trabalha há alguns meses em Belmonte, onde é encarregado de manter em ordem a casa e o terreno. Ele trabalhou como capataz em uma das empresas construtoras, mas apenas com um contrato temporário. Muito contente, assim o disse, aceitou posteriormente a oferta de trabalhar em Belmonte. Significa segurança para ele e sua família, mas principalmente: ele quer muito a esta casa e a este terreno.

Como esteve um tempo trabalhando em Alemanha, fala excelentemente alemão e assim complementa a diversidade lingüística da equipe em torno ao Reitor P. Daniel Lozano. Entre eles se comunicam em italiano, para os visitantes falam também inglês, espanhol, português e alemão. Justamente, um centro internacional.

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Tanto verde

Gianni conhece cada canto da casa (cuja construção se completará nesses meses) e cada canto do terreno. “As pessoas dos arredores vêm com muito prazer para cá, porque é muito tranquilo e as crianças podem brincar”, disse. “Tanto verde não existe em nenhum lugar perto daqui”. Isto também repetem os schoenstatteanos que se alojam em algum lugar no meio da cidade de Roma, com um grupo de peregrinos ou individualmente. Pelo caráter aberto e a amplitude, aqui se pode assimilar as muitas impressões de uma visita a Roma, pode-se respirar profundo, rezar no Santuário e, simplesmente, relaxar sobre a grama ou sentar num dos bancos. O banco verde junto à estátua do Padre Kentenich é muito apreciado, nele se pode falar ao telefone, dormir, ler…

A sombra de grandes árvores

Outro dos bancos surgiu depois das devastadoras tormentas da primavera passada, durante as quais a maior árvore perdeu una rama gigante. Gianni a serrou e a transformou num original banco, sobre o qual há espaço inclusive para um grupo inteiro.

Gosta especialmente desta árvore com a grande sombra, que nos dá sua ampla copa. “Este é um lugar onde os casais, uma e outra vez, gravam seus nomes no tronco”, assim relatou Gianni. “Algo parecido aos cadeados de amor na ponte sobre o Reno em Colônia”.

Seguimos caminhando e Gianni explicou por que ele havia cortado as árvores de maneira tal que as ramas crescessem amplamente: “O que as pessoas mais buscam aqui, é sombra!”. Permanecemos nessa sombra e olhamos para baixo, para o Santuário, onde a luz deslumbrante do sol e os esguichos de água formaram pequenos arco-íris.

Gianni mostrou o lugar para onde se trasladará o lugar dos brinquedos para as crianças – bem no alto do terreno. “Então, os pais não necessitarão dizer todo o tempo ’silêncio’! haverá mais espaço e embaixo, onde está o Santuário, haverá mais tranquilidade para os que queiram rezar”.

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Frutos

Com orgulho, mostrou as novas árvores que foram plantadas há poucos anos atrás – alguns lembrarão o apadrinhamento das árvores! Algumas delas e outros arbustos ornamentais tinham flores coloridas, mas o orgulho de Gianni são as pequenas macieiras: “Este ano poderemos colher as primeiras maçãs de Belmonte!”.

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Original: alemão. Tradução do espanhol: Lena Ortiz, Ciudad del Este, Paraguai

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