Posted On 2014-04-27 In Vida em Aliança

Uma réplica da “Cruz do Chile” para Schoenstatt

CHILE, Pe. Andrés Larraín. A Arquidiocese de Santiago/Chile surpreendeu o Movimento de Schoenstatt quando, no início do ano pastoral, decidiu fazer um reconhecimento pelos cem anos de história e pelos serviços que o Movimento oferece à Arquidiocese.

 

 

Reconhecimento a Schoenstatt no início do ano pastoral da Arquidiocese de Santiago

Com antecedência, chegou o aviso desse reconhecimento; por isso, foi possível organizar uma delegação oficial para representar o Movimento.  A delegação foi presidida pelo Pe. Eduardo Aguirre, Diretor Nacional do Movimento e formada por Carmem Rivera (secretária nacional do Movimento e representante de Schoenstatt na comissão dos leigos na Arquidiocese); Sergio Fernández e Paulina Fuentes que, a partir deste ano, integram a comissão dos leigos, representando Schoenstatt; Matías Santelices, representando a coluna masculina; Sofia Cuevas, representando a coluna feminina; Ir. M. Consuelo, representando as Irmãs de Maria e a Campanha da Mãe Peregrina e Pe. Andrés Larrain, que também participa da comissão dos leigos.

A Cruz do Chile, inspirada na Cruz da Unidade

O encontro, muito bem organizado, começou às 9 horas, com uma oração.  Depois houve a saudação aos participantes dos conselhos paroquiais, movimentos e, especialmente, aos novos bispos auxiliares, Pe. Fernando Ramos e Pe. Galo Fernández, que serão consagrados no dia 10 de maio, na catedral de Santiago.

Antes de o Cardeal Ricardo Ezzatti falar à assembleia, a Igreja queria agradecer pela vida que é presenteada e pela fidelidade de seus membros.  Esse agradecimento foi baseado em um favor prestado para oito religiosas de diferentes comunidades, três sacerdotes e um casal que, neste ano, completam 59 de vida consagrada ou matrimonial.

Ao terminar os agradecimentos, Pe. Héctor Gallardo disse que a Igreja de Santiago queria manifestar um reconhecimento especial a um Movimento que, este ano, completa cem anos de existência e 78 anos de presença no Chile, pelos serviços que têm prestado à Igreja.  Esse reconhecimento concretizou-se na entrega da Cruz do Chile.  Verdadeiramente, um gestou muito delicado à Mãe de Deus!  A Cruz do Chile inspira-se na Cruz da Unidade: Cristo na Cruz, a estrela que simboliza a Mãe e a faixa vermelha, o sangue de Jesus.

A serviço da Igreja

Em nome da Igreja, o Cardeal Francisco Javier Errázuris, arcebispo emérito de Santiago, entregou a Cruz à delegação.  Outro motivo para emoção, além do fato de é a primeira vez que, no ano jubilar, uma Igreja diocesana entrega um reconhecimento ao Movimento de Schoenstatt.  Significativo foi também descobrir, entre os presentes, tantos schoenstattianos que servem à Igreja de Santiago: casais que trabalham em paróquias, Irmãs de Maria, diáconos, uma delegação do Colégio Mariano, a pastoral de Bellavista, sacerdotes e o Bispo D. Manuel Camilo Vial.

Que maravilhoso e que delicadeza da Mãe, que a Igreja de Santiago agradeça e reconheça, por meio de um símbolo nascido de alguém da Família e tão próximo do mundo que Schoenstatt quer encarnar. Viver e entregar exatamente à Igreja!

Depois dos agradecimento, o Cardeal Ricardo Ezzatti se dirigiu à assembleia.  Falou de alguns acontecimentos importantes da vida de Igreja no último ano: de tudo que a eleição e o impacto mundial do Papa que tem mostrado a alegria do Evangelho (foi muito bonito o aplauso espontâneo da assembleia quando apareceu a foto do Papa na tela); a nomeação de novos bispos auxiliares para as arquidioceses e as escolas de verão que centralizaram a preparação dos missionários para a missão territorial.

A Missão Territorial, a missão de Schoenstatt

Depois falou da missão territorial que, assim como a Exortação do Papa – Evangelii Gaudium – é tão bonita; e tudo pode ser aplicado literalmente a Schoenstatt; cada vez que se diz Igreja ou paróquia, pode-se substituir por Schoenstatt; quando se diz missão territorial, se diz aliança do ano jubilar.

Alguns dos aspectos que ele acentuou:

  • A alegria da missão e de ser missionário; a alegria que significa descobrir que o Senhor da Vida dá sentido à minha vida.  Isso é o que queremos compartilhar (Aliança de Amor).  É uma alegria que dá confiança e abre para a esperança
  • Missão Territorial (Aliança do Ano Jubilar): não significa fazer ações, mas, sim, uma experiência existencial.  Experimentar o Senhor em nossa vida.  A tarefa missionária (consciência de missão) é um mandato que não podemos apagar em nosso coração.
  • A missão territorial (ano jubilar) é expressão de uma comunhão que não é uniformidade.
  • Cada comunidade local (Santuário, comunidade ou ramo) tem o primeiro protagonismo e, ao mesmo tempo, o dom da comunhão, o dom de ser irmãos.

 

Ao mesmo tempo, convidou a acentuar a presença de Schoenstatt com e nas periferias existenciais e sociais.  Terminou a exposição com duas perguntas:

  • A que Schoenstatt me chama pessoalmente?
  • A que o Senhor chama em meu Movimento, comunidade, paróquia?

 

Todas essas inquietações e perguntas podem iluminar a preparação da celebração dos cem anos de Schoenstatt.

Original em espanhol. Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

Fonte: Vínculo, Revista del Movimiento de Schoenstatt en Chile, Abril/2014

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