BURUNDI, Raïssa-Sarah Bigendako. De 16 a 18 de abril derradeiro ocorreu, no Monte de Sião Gikungu, um encontro de dirigentes do ramo das Acadêmicas, além da participação de algumas jovens senhoras que se preparam para assumir tarefas de dirigentes no ramo.
As cerca de trinta participantes chegaram no fim da tarde de sexta-feira 16 de abril. Depois de se haverem instalado, seguiu-se a apresentação de cada uma das participantes em espírito de partilha e uma oração de louvor. Sob chuva fina e entre cânticos, realizou-se uma procissão de velas ao Santuário de Schoenstatt; até a oração da noite, as participantes fizeram adoração eucarística e recitaram o Terço como introdução a este encontro.
Chamados e enviados
No sábado, as conferências trataram o tema da missão e vocação pessoal.
A primeira conferência, tendo como tema: “A mensagem da missão pessoal e única de cada indivíduo”, ficou a cargo da Ir. Françoise Nimubona. A mensagem de sua apresentação foi que Deus, ao chamar cada ser humano à existência, confiou-lhe uma missão toda pessoal. Para ilustrar tais pensamentos, a conferencista fez referência a exemplos da vida do fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt, Pe. José Kentenich, e de alguns santos; assim, a exemplo daqueles que escutaram, compreenderam e viveram de modo exemplar a mensagem de tal missão, também nós somos chamados a descobrir e a realizar esse ideal, com amor e alegria.
A segunda conferência foi dada pelo Pe. Leonardo Nimbona em que tratou o tema: “Como reconheço minha vocação e como me preparo para o chamado de Deus? Sou chamado ao matrimônio ou à vida religiosa?” Este tema foi muito importante e seguido com vivo interesse por todas as participantes. O Pe. Leonardo fez referência a três tipos de vocação: a vocação humana, a vocação cristã e, sobretudo, a vocação para a vida matrimonial ou religiosa. A cada pessoa, Deus a chama de modo bem pessoal, tal como ela é. Ele determina o período em que revela sua vontade. Cada um de nós é, portanto, afetuosamente chamado a confiar-se a Deus, a fim de Ele conceder as graças necessárias para descobrimos a própria vocação; pois errar a vocação significa malograr sua própria vida.
A Aliança de Amor no Santuário
Antes da Santa Missa, as participantes tiveram oportunidade para confessar-se.
Com grande alegria e entusiasmo, dez jovens senhoras selaram, durante esta Santa Missa, celebrada pelo Pe. Rodrigo, a Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt , assim como o Pe. Kentenich e jovens seminaristas a selaram em 18 de outubro de 1914.
Finda a Santa Missa, ocorreu uma pequena recepção em honra daquelas que haviam selado a Aliança de Amor, em que se contou outrossim com a presença de alguns convidados, onde, além de cânticos, houve também a entrega de pequenos presentes. E com a bênção do Pe. Déogratias, o dia chegou a seu término.
O último dia deste encontro, domingo, 18 de abril, principiou, como não poderia deixar de ser, com a oração da manhã e celebração da Santa Missa. Em seguida, todas as participantes reuniram-se para a terceira conferência: “Introdução ao apostolado da Mãe Peregrina de Schoenstatt.” As jovens senhoras tomaram então conhecimento de que a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt principiou no Brasil, por intermédio de João Pozzobon, e como ela tem vindo a cada vez mais a difundir-se até os dias de hoje; as famílias que recebem a Mãe Peregrina são abençoadas e contempladas com copiosas graças, pois Maria Santíssima cuida destas famílias.
Em seguida, todas se dirigiram para o Santuário, onde, como no dia 18 de cada mês, ocorreu a queima das cédulas com os pedidos de oração e com as contribuições ao Capital de Graças, depositadas na talha do Santuário, a fim de que fossem elevados à Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt os pedidos a Ela dirigidos.
Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil
