Posted On 2010-01-27 In Vida em Aliança

50+25+25 = 100 anos de consagração de 3 Irmãs de Maria

ParabensPORTUGAL, Fernando Martins/Ir. M. Paula. Portugal está em festa! 2010 é um ano muito rico em graças jubilares. No ano em que celebramos o jubileu de ouro de Schoenstatt em Terra de Santa Maria, o Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt partilhou com o bispo diocesano, alguns sacerdotes, todo o Movimento de Schoenstatt, comunidades religiosas, entidades civis, amigos e peregrinos do Santuário, a alegria do jubileu de consagração de alguns dos seus membros.


Santa Misa

“Um jubileu é celebração da experiência de acolhimento da Palavra proclamada, rezada, vivida e testemunhada», mas é também «proclamação da alegria e certeza da bênção de Deus», afirmou D. António Francisco dos Santos, bispo da diocese de Aveiro, na eucaristia de acção de graças, celebradano domingo, dia 24 de Janeiro, no Santuário de Schoenstatt. Três Irmãs de Maria – Heloísa, Lúcia e Cecília – festejaram a sua entrega a Deus, a primeira há 50 anos e as duas últimas há 25.

Ir. M. HeloisaDirigindo-se às Irmãs, em especial, referiu que é com os olhos em Cristo que podem «ver mais longe» e ser «construtoras do futuro», na certeza de que um jubileu «ilumina o vosso passado e vos abre horizontes para a missão, que consiste em anunciar a Boa Nova».

Cada um de nós tem a história da sua vocação

Em nome das Irmãs que festejaram os seus jubileus, a Irmã Heloísa explicou, no final da missa, a sua caminhada vocacional. Com a emoção sempre presente, contida umas vezes e outras vezes manifestada, referiu que «cada um de nós tem a história da sua vocação» e que foi grande coincidência celebrar os 50 anos da sua entrega a Deus, neste Ano Sacerdotal e numa altura em que também se comemora o centenário da ordenação sacerdotal do Padre Kentenich.

A Irmã Heloísa confessou que desde criança percebeu que queria seguir  a vida consagrada, pois «sentiu um impulso interior para se dedicar a Deus inteiramente». Ao contrário de alguns pais que se opõem à vocação dos filhos, a Irmã salientou que os seus «se sentiram muito honrados por terem uma filha consagrada a Deus». «Para uma pessoa ser feliz, tem que realizar a sua vocação», lembrou. E logo acrescentou que, se isso não acontecer, a infelicidade pode ser certa.

Entrega à missão de Schoenstatt em Portugal

A Irmã Heloísa, que esteve 21 anos no Santuário de Schoenstatt da Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, vai regressar ao Brasil. Entre nós, desempenhou uma acção pastoral dedicada e marcadamente espiritual, tendo incrementado imenso a Adoração do Santíssimo Sacramento e o culto a Nossa Senhora. Acolhia com muita serenidade os peregrinos e quantos se abeiravam do Santuário. A Mãe Peregrina também criou raízes na Diocese de Aveiro, graças ao seu cuidado.

Ir. LucíaA Irmã Lúcia, da Gafanha da Nazaré, impulsionou a animação musical nas celebrações, nomeadamente na igreja da Senhora dos Campos, nas eucaristias e noutros eventos ligados a Schoenstatt. Por sua vez, a Irmã Cecília, de Viseu, que também passou algum tempo no Santuário Diocesano de Aveiro, dedicou muito da sua vida ao serviço social e pastoral, na linha schoenstattiana. Vai dirigir, no centro Tabor do Santuário Diocesano, a Creche-Jardim de Maria.

No final da eucaristia tivemos um momento de partilha, no qual se manifestou a nossa gratidão pelo serviço e entrega destas Irmãs à missão de Schoenstatt em Portugal.

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