Posted On 2009-12-22 In Vida em Aliança

A Família Schoenstattiana de Paso Mayor empreendeu sua primeira peregrinação como Família ao Santuário de Nuevo Schoenstatt

Peregrinación a Nuevo SchoenstattARGENTINA, Alicia N. Granieri. Da Capela de Schoenstatt “Mãe e Rainha do Povo”, situada em Paso Mayor, arquidiocese da Bahia Blanca, no sul da província de Buenos Aires, partiu uma peregrinação com destino ao Santuário Nacional em Nuevo Schoenstatt, por outra, ao Santuário dedicado pelo Pe. Kentenich, em 20 de janeiro de 1952. Esta peregrinação é fruto da realização de um pedido expresso pelo Pe. Kentenich ao Paro. Maibach em 13 de abril de 1952, por ocasião da entronização da imagem da MTA na Capela de Paso Mayor, ante os fiéis presentes: “O Pe. Maibach cuidará para que vocês empreendam em outubro uma peregrinação ao Santuário de Schoenstatt, de Florencio Varela. A Imagem de Nossa Senhora quer novamente iluminar nossas vidas!”.


En el Santuario de Nuevo SchoenstattÉ evidente que desde então inúmeras já têm sido as peregrinações empreendidas a Nuevo Schoenstatt em cumprimento deste pedido do Pe. Kentenich; desta vez foi, porém, algo peculiar, uma vez haver sido uma peregrinação em que esteve presente toda a Família de Schoenstatt, de Paso Mayor: jovens, mães, famílias, missionários da Mãe Peregrina de Baia Branca, de Pigüé, de Espartilhar e de Caruhé. Na verdade, não foi possível empreender esta peregrinação em outubro, senão em novembro, “porém foi empreendida!”, assim comentou alguém.

La Hna Arntrudis explica la Iglesia Dios PadreA chegada a Nuevo Schoenstatt foi um como regressar à casa do Pai. Todos irradiavam felicidade e emoção. Bastava ver as faces ou escutar os comentários; alguns já conheciam Nuevo Schoenstatt; outros vieram pela primeira vez; não obstante, o sentimento era o mesmo: cumprir o desejo do Pe. Kentenich e desfrutá-lo em Família. Para muitos Nuevo Schoenstatt é um lugar santo onde se sente uma paz indizível, a presença do amor de Nossa Senhora e do Pe. Kentenich , em um ambiente impregnado do odor das diversas espécies de árvores e de flores que embelezam este imenso terreno.

Primeiramente, todos saudaram o Senhor na Igreja de Deus Pai, com um momento de adoração, seguindo-se a Santa Missa, celebrada pelo Pe. Juan José Riba. Na homilia, o referido presbítero disse que o reinado de Cristo é um serviço aos pobres e aos fracos. É humilde, não pomposo; não é um reinado de opressão, senão de alegria. Cristo voltará; nossa história tem um objetivo; é uma torrente que reflui ao coração de Deus. Maria Santíssima prepara os servos de Cristo; por isso deveríamos questionar-nos: a quem servimos, ao Rei eterno ou aos reis por nós próprios fabricados? Com esta pergunta, qual reflexão para este Advento, todos se dirigiram para o Santuário onde a celebração chegou a término com a consagração a Nossa Senhora.

Diversas atividades e conferências

En torno a la estatua del Padre KentenichA Ir. M. Alejandra fez uma exposição sobre os lugares de graças, acentuando que os peregrinos vinham de um lugar de graças – a Capelinha da Mãe e Rainha do Povo – para outro, o Santuário do Pai, assim quanto a respeito do significado de uma peregrinação empreendida no mês de Maria e da força que emana da Aliança de Amor que cada um selou com a MTA.

Findo o período do almoço, a Ir. M. Arntrudis falou a respeito do mistério de Schoenstatt – a presença espiritual e a atuação de Nossa Senhora no Santuário, acentuando ser essa a fonte de vida de Schoenstatt. Em face da difícil situação que atualmente a Argentina enfrenta, recordou as palavras proferidas pelo Pe. Kentenich em 1952: A Argentina é terra de Maria, por isso jamais perecerá… Assim, cada Santuário deve ser o” berço da nova Argentina.”

Caminando...Em seguida, escutaram uma explicação do simbolismo do retábulo da Igreja do Deus Pai, que consta de três grandes painéis com a história da Aliança: a antiga, a nova e a de Schoenstatt. No painel central, representando a Nova Aliança, vê-se a figura majestosa de Deus Pai, o Filho Ressuscitado e o Espírito Santo, que, em forma de pomba, une ambos os corações.

Em ambos os lados, encontram-se cenas da vida da Sagrada Família, explicando a importância da família, fundamento e coroa de Schoenstatt.

Para os jovens ocorreu outrossim um seminário sobre as comemorações dos 200 anos da independência da Argentina, a realizar-se no próximo ano.

Vir ao Santuário e submergir-se na paz

Tras las huellas del Padre KentenichAssaz comovida, Maite, que visitava pela primeira vez Nuevo Schoenstatt, fez o seguinte comentário: “Que alegria não foi para mim ao encontrar-me no Santuário e poder submergir-me neste remanso de paz aonde viemos saudar a MTA e receber sua bênção! Outrossim percorremos as estações da Via Sacra, onde a cada passo surgem flores, visitamos a livraria, a lojinha, a estufa, o refeitório…”

E eis o comentário de Malena: “O Santuário é um como ímã. Sempre de novo se sente atraído a entrar nele para se sentir acolhido pela MTA. E depois custa deixá-lo porque se experimenta uma reminiscência do Tabor: “Façamos aqui três tendas…”

As senhoras do Ramo das Mães posaram junto da estátua do Pe. Kentenich para assim expressar sua união com ele; o grupo dos missionários preferiu percorrer a Via Sacra, assim quanto trilhar o caminho de casuarinas, que o Pe. Kentenich percorria aqui amiúde rezando…

Via Crucis“A surpresa e alegria já se fizeram sentir logo após a partida: a MTA estava-nos acompanhando e animando”, assim comentou Rosário. “Começamos a rezar, e recebemos em seguida um grande presente: Cornélio Dukardt, de Espartillar, um schoenstattiano, cantou um belíssimo cântico em honra da MTA. Havia sido aluno do Seminário Menor dos Palotinos nos anos em que o Pe. Kentenich e o Paro.Maibach já se encontravam na Argentina, e os conheceu pessoalmente quando estes iam passar alguns dias no seminário. Foi na época em que veio – já se encontrava a caminho do exílio – para efetuar a dedicação do Santuário de Nuevo Schoenstatt. Cabe a nós zelar para que a partir de Paso Mayor cuidemos dessa luz que dá vida e a dá copiosamente.

Recordação da construção do Santuário

Não menos comovedor foi o testemunho de Cornélio Dukardt: “Hoje vejo-me novamente qual criança no dia da dedicação do Santuário!”, assim disse ele, que, transcorridos mais de 50 anos, veio novamente, em companhia da esposa, ao lugar, em que havia ajudado a construir o Santuário. Outrora era aluno do Seminário Menor dos Palotinos, e nos tempos livres vinham com alguns jovens visitar o terreno onde as Irmãs de Maria haviam construído o Santuário com um muro, prestando-lhes seus préstimos, segundo suas possibilidades. Recordou-se outrossim de que eram as irmãs que faziam o trabalho agrícola, uma vez não terem funcionários para fazê-lo. O que mais o comoveu foi porém a recordação que lhe ficou do Pe. Kentenich , quando este se encontrava hospedado no seminário, e o via caminhando com uma mão nas costas e outra acariciando a barba, sempre em silêncio…

Foi uma magnífica e proveitosa peregrinação da Família de Schoenstatt, de Paso Mayor. E já está estabelecido que todos os anos haverá tal peregrinação, para que mais membros da Família de Schoenstatt possam vivenciar esta bênção.

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

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