Maria Ayuda

Posted On 2022-11-02 In Maria Ayuda

Sou a pessoa que sou graças a Maria Ayuda

CHILE, através Maria Ayuda •

Nesta ocasião, contamos-lhe a história de Pablina Díaz Maldonado, uma mulher de 28 anos que passou a sua infância numa das casas de María Ayuda. Aí ela cresceu e pôde receber o afecto e as ferramentas de que necessitava para poder avançar. Agora é uma profissional e juntamente com o seu parceiro tem uma bela família. Pablina está actualmente a fazer o seu estágio profissional na construção de um novo lar para menores como parte do projecto Casa Alma de Maria Ayuda.

Ela diz que deve uma parte fundamental do seu crescimento ao Padre Francisco Pereira. “Ele foi a pessoa que sempre esteve connosco desde o início, especialmente durante a pandemia, porque mesmo quando estava fora de casa, dedicou-se a fazer programas para as raparigas já formadas, ao ver as necessidades que tínhamos depois de deixar a Casa.

Quais eram essas necessidades?

Maria AyudaFalta de um lar, muitas vezes falta de família, falta de afecto. Em termos económicos, as raparigas têm poucas possibilidades porque não são muitas as que terminam os seus estudos. Continuam no mesmo círculo que tinham quando eram pequenas e são deixadas desprotegidas. Assim, o Pe. Francisco tem sido uma pessoa muito importante porque se apercebeu das necessidades das licenciadas. Algumas delas viviam mesmo em condições degradantes com os seus filhos, e ele criou um programa especial para obter recursos e para as aconselhar sobre como estudar, como candidatar-se à habitação e como adquirir benefícios estatais. Em suma, como integrar-se na sociedade.

Como avalias o teu tempo numa residência Maria Ayuda?

Hoje tenho um emprego, estou a estudar, tenho uma família e sou a pessoa que sou graças a Maria Ayuda. Vim para a residência quando era muito jovem, aos 9 anos de idade. Não só encontrei um lar, como também uma família e carinho. A maioria das crianças com recursos limitados que vêm para as residências vêm com uma enorme falta de afecto, contenção e vulnerabilidade dos seus direitos. O acolhimento por parte das pessoas que trabalham nas residências é fundamental. Sinto-me muito grata.

O que agradeces mais?

Eu nunca tive uma infância e na Casa aprendi coisas que as raparigas fazem, como brincar com bonecas. Aprendi a abraçar alguém, a ter apoio quando estava zangada ou triste. Tudo isso é obtido junto das tias e dos profissionais que trabalham nas Casas.

Como chegaste a estudar uma carreira profissional?

Um dos meus objectivos foi sempre o de estudar uma carreira. O padre Pancho também me ajudou nesse aspecto. Um dia, disse-me que os das notícias queriam entrevistar-me e arranjou-me um encontro com uma jornalista de El Mercurio. Eu disse-lhe no artigo que um dos meus sonhos era estudar e ela conseguiu arranjar-me uma bolsa de estudo. Ajudou-me a escrever uma carta de motivação e foi assim que acabei por estudar engenharia de construção no Inacap. Correu muito bem e fiz muitas amizades até aos dias de hoje. Além disso, os professores foram muito bons para mim e ajudaram-me muito, especialmente na forma de estudar. Tive um apoio muito forte de todos à minha volta.

Como é a tua família?

Tenho um parceiro chamado José, com quem estou há onze anos. Temos uma família e dois filhos: Josefa, que tem sete anos de idade, e Luciano, que tem apenas dez meses de idade. José tem sido um pilar fundamental para mim, nas horas boas e nas horas más. Ele tem sido um apoio muito importante com os meus filhos, os meus estudos, o meu trabalho e agora com o meu estágio. Tenho uma boa rede de apoio graças ao carinho da sua família.

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Ao cuidado de: Maria Ayuda Chile

Mais informação: www.mariaayuda.cl

Original: castelhano (31/10/2022). Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

 

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