ESPANHA, Henar de Santiago •
No final do ano passado, tivemos a sorte de poder acompanhar as mães e os bebês da casa de Maria Ajuda em Pozuelo de Alarcón, Madrid. —
Neste dia se batizaram quatro das crianças que estão morando na casa neste momento.
A cerimônia foi muito aconchegante e familiar. Envolvendo essas mães estavam os membros do conselho de administração, o Padre Borja, a educadora e os voluntários que prestam seus serviços, dando carinho e ajuda de forma totalmente desinteressada.
As madrinhas e padrinhos geralmente são pessoas do conselho ou voluntárias. Deve-se levar em consideração que, em geral, as mães solteiras acolhidas por Maria Ajuda não têm familiares ou amigos que assumem essa responsabilidade.
Foi um momento muito importante onde o Padre Borja transmitiu que é o primeiro sacramento que as crianças recebem e, que é responsabilidade das mães e padrinhos continuar alimentando e cuidando da vida espiritual dessas crianças.
Após a cerimônia fomos compartilhar um lanche que as mães da casa haviam preparado com muito cuidado e carinho.
Fizemos tudo isso como Família de Schoenstatt, representada pelos diferentes ramos do movimento.
Foi um momento muito agradável, onde se respirava um clima de festa, carinho, dedicação e muito amor.
O que parecia ser um esforço se tornou um presente para mim
Minha experiência com a casa de Maria Ajuda, de forma mais direta, vem desde o verão de 2017.
Nacho, meu marido, faz parte deste Conselho. Ele me contou que, graças a um benfeitor na época, queriam levar as mães e os filhos a uma semana de férias em Aveiro, em Portugal.
As mães que moravam na casa nunca tinham ido à praia, muito menos desfrutado de umas férias de verão, de passeios turísticos ou simplesmente se sentar para tomar um sorvete em grupo e em família.
Este grupo que pudemos ir a Aveiro foi guiado pelo Padre Borja, dois membros do Conselho, a educadora e uma voluntária.
O que parecia ser uma semana de férias, esforço, capital de graças tipo ONG, tornou-se um presente, onde você vê que nossa Mãe nos utiliza …
Nesta viagem, sem pretender, nos convertemos em pais desse grupo.
Foi muito bom ir à praia com todos os apetrechos, como vamos as famílias espanholas.
Uma excursão a Fátima pôde ser feita. Não esquecerei o sonho que essas mães solteiras tinham de serem turistas.
Elas escreveram uma carta para a Virgem de Fátima, contando suas coisas pessoais.
Tivemos uma missa no Santuário de Aveiro e as convidamos a conversar com a Mãe Rainha.
A viagem me ajudou a conhecer mais de perto aquelas jovens mães, sozinhas, com muita necessidade de carinho, com muita necessidade de mãos amigas, que realmente nos comportemos assim: amigas!
Original: Espanhol. 05 de janeiro 2020. Tradução: Glaucia Ramirez, Ciudad del Este, Paraguai/mr