PARAGUAI, Casa Mãe de Tuparendá, Ana Maria Acha •
Nas fotos da bênção da Casa “Mãe de Tuparendá”, vemos Ana Maria Acha, presidente da FundaProva (Fundação para a promoção de valores e a prevenção da violência), com um dos primeiros repolhos da horta orgânica em suas mãos. “Parece que teve que seguir tocando-o para crer que é real o que viveu dia 22 de agosto”, disse-lhe – e como resposta me enviou este testemunho da “antessala” da benção, uma vivência inesquecível que faz parte da história maravilhosa da Casa Mãe de Tuparendá.
Estava no primeiro semestre de 2015 quando o Ministério da Justiça nos ofereceu fechar um convênio para nos enviar o dinheiro necessário para a construção da Casa Mãe de Tuparendá assim como o financiamento de dois meses de seu funcionamento.
Desde o momento das assinaturas da ministra, minha e o Pe. Pedro Kühlcke como presidente e vice da Fundação, aguardamos ansiosos que a transferência dos fundos acontecesse.
Esperando…
De modo geral cumpríamos com todos os requisitos que nos iam exigindo, que claro, não eram poucos e sempre urgentes; entre outras coisas nos disseram que deveríamos habilitar já uma conta corrente em um banco do lugar e assim o fizemos.
Passavam os dias, as semanas e os meses sem que se concretizasse o depósito e já começando o mês de dezembro de 2015 nos comunicaram que o Ministério da Fazenda já não poderia concretizá-lo já que foram priorizados outros projetos pelo governo, que tinham maior urgência que o nosso.
Assim, o banco me sugeriu que fechasse a conta habilitada, já que tinham feito uma exceção para nós ao não nos exigir o cumprimento de várias exigências impostas para as Fundações pela secretaria contra a lavagem de dinheiro.
Com muita pena, portanto, solicitamos o encerramento da conta e a devolução da quantia com a que tínhamos aberto. Depois disso, houve um longo silêncio.
Pensamos que deveríamos rezar mais, e que esta era a vontade da Mãe, que nos custava entender, mas era a realidade.
Bênção, 22 de agosto de 2016
Chamada de urgência
Tínhamos previsto ir de férias em família dia 14 de janeiro deste ano e saindo de casa para ir para o aeroporto, de malas prontas, minha nora me liga, também voluntária da Fundação, para me avisar que o Diretor Financeiro do Ministério da Justiça queria falar urgente comigo.
Quando liguei disse com voz agitada que neste mesmo momento transfeririam a totalidade dos fundos (aproximadamente 170.000 dólares) para nossa conta corrente do banco. Disse-lhe que não poderia ser, já que acabávamos de encerrá-la. Insistiu que neste caso se perderia a quantia já que pertencia ao orçamento do ano de 2015! Liguei para o Pe. Pedro para que buscasse ajuda em algum banco para abrir uma conta. Mas, enfatizaram que não poderia ser outra conta senão a que já havíamos informado.
Conseguimos
Já no carro, liguei para o banco onde tínhamos a conta para falar com o gerente geral… não estava nem ele, nem nosso gerente da conta, nem o subgerente da área, todos estavam de férias! Perguntei quem tomava as decisões importantes e me deram o nome do responsável. Eu o conhecia já que presto serviços profissionais para esta entidade.
Conversando com esta pessoa lhe expliquei o que estava acontecendo e a grande importância de receber esse valor enquanto lhe pedia que reabilitasse a conta fechada… A resposta: “não tenho nenhum documento para fazê-lo” lhe respondi: “eu sei, mas o Pe. Pedro vai te ligar daqui a pouco e poderá te passar todas as informações. Além disso, tudo está ainda no banco, só que o gerente está de férias”.
Sentada já no avião me ligaram para me avisar que o dinheiro havia chegado ao banco e já estava depositado, sem nenhum documento!
Ainda agitada me encostei no assento e pensei: Só Ela…”
Entendi que a Mãe me dizia: esta é mina obra, não se preocupem, eu farei com que as coisas aconteçam. Façam a parte de vocês que o resto eu me encarrego.
Nada sem Vós, nada sem nós…
Se quiser ser padrino de um joven com oração: Ani Souberlich anisouberlich@fundaprovapy.org ou P. Pedro Kühlcke vice@fundaprovapy.org
Se quiser ajudar com sua doação (cada contribuição vale):
Conta no Paraguai:
Banco GNB
Cta Nro. 001-065259-003
BIC: BGNBPYPX
Congregación Padres de Schoenstatt
Uso previsto: Casa Madre de Tuparenda
Conta na Europa
Schönstatt-Patres International e. V.
IBAN DE91 4006 0265 0003 1616 26
BIC: GENODEM1DKM
Uso previsto: P. Pedro Kuehlcke, Casa Madre de Tuparenda
Todas las notícias sobre a Casa Mãe de Tuparendá estão na categoria notícias “Casa Mãe de Tuparendá”
Original: Espanhol. Tradução: Isabel Lombardi, Guarapuava PR, Brasil