Posted On 2015-11-25 In Schoenstatt em saída

Gente fugindo – E o que podemos fazer?

AUSTRIA, por Susanne Leibrecht através de schoenstatt.at •

Entre os sinais atuais mais visíveis, sem dúvida encontra-se a enorme afluência de refugiados. Isto foi para o Dr. Stefan Keznickl, ex-juiz para os que buscam asilo e schoenstatteano, a ocasião concreta para dar uma palestra no centro de Schoenstatt de Kahlenberg em Viena em 15 de outubro de 2015 com o tema “Gente fugindo – E o que podemos fazer? ”.

Para este advogado tornou-se tema primordial dar a conhecer feitos e inspirações sobre este tema. Porque, e esta é sua convicção: as mudanças que estes refugiados provocam na Europa podem ser administradas positivamente, dependendo principalmente de nossa experiência em como tratá-los. Esta nova situação, segundo o Dr. Keznickl, poderia ser inclusive um dos principais problemas da humanidade contemporânea. “Necessitaremos muita energia, esforço e ideias” para poder enfrentar estes desafios. Isto tem razões complexas e variadas, que podem ser mencionas apenas parcialmente numa palestra, por exemplo:

  • Os traumas de muitos refugiados por experiências pessoais durante a guerra.
  • A falta de informação e a ignorância que os refugiados têm sobre os países que optam como lugar de asilo.
  • El gigantesco tráfico de pessoas, o que tem tornado possível esta grande afluência de refugiados.
  • Em parte, as grandes diferenças de formação (visão da mulher, vinganças, formas políticas de governo e de religião, abordagem da verdade).

A partir de sua própria experiência como ex-juiz para pessoas asiladas do Afeganistão e como schoenstatteano que observa os sinais dos tempos, deu, durante a primeira parte de sua palestra, vários exemplos de seu meio profissional e pessoal e também apresentou números e estadísticas atuais.

Política e justiça

Cada estado tem a obrigação de proteger seus cidadãos. Se não é capaz de proporcionar esta proteção, então ela é transferida a outros estados. De acordo com a Convenção de Genebra para refugiados de 1951 é válido: um refugiado é uma pessoa que “devido a fundados temores de ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, pertencer a um determinado grupo social ou opiniões políticas, se encontre fora do país de sua nacionalidade e não possa ou, devido a ditos temores, não queira receber a proteção de seu país”.

Deve-se distinguir entre “asilo” (refugiado reconhecido) e “proteção subsidiária” (de fato similar, mas sem razão para a perseguição).

Em Áustria existe a obrigação, pelo direito internacional, de abrir um processo para cada solicitação de asilo que atualmente leva um tempo de processamento de dois a três anos.

“O Islã – integração”

Dentro do Islã existe muitas mudanças. Os muçulmanos mudam seu comportamento nas sociedades seculares. Dentro das comunidades de fé, e em parte dentro da família, existem conflitos diante de temas como o papel da mulher e do homem, a democracia, etc.

Como se pode lutar contra “a formação de guetos muçulmanos” nos países onde chegam? Os homens aprenderão a aceitar que as mulheres na Europa têm um papel diferente do que têm em seus países de origem? Como se integrarão os refugiados predominantemente muçulmanos à nossas culturas com caráter ocidental?

Experiência com refugiados e experiência kentenichiana

Este assunto sobre uma integração exitosa é, para o Dr. Keznickl, de grande importância. Portanto, aqui vale: quanto maior for o potencial de conhecimentos de nossa parte, maior será a ajuda para a integração, porque desta maneira nós reduzimos o medo e podemos nos encontrar de maneira diferente com o forasteiro.

Diante da pergunta: “o que eu posso fazer? ”, os participantes da palestra se dividiram em três grupos. Durante a segunda parte da palestra, leram textos do Padre Kentenich e trocaram pontos de vista sobre o tema. A leitura se vinculou as perguntas dos participantes, a experiências, enfoques de ação e propósitos e os pontos centrais de cada um dos grupos foram apresentados ao resto dos participantes.

Umas palavras do Padre Kentenich nos podem dar consolo e confiança, palavras que são válidas para os desafios de nosso tempo:

“Deve ser um mundo maravilhoso, o que Deus quer fazer surgir a partir deste caos, deve ser una ordem maravilhosa, o que Ele quer plasmar a partir destas catástrofes”.

Fonte: www.schoenstatt.at
Original: alemão. Tradução do espanhol: Lena Ortiz, Ciudad del Este, Py

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