A Aliança de Amor faz-nos família

mkf. Transcorridos vários dias chuvosos e de céu encoberto, o sol raiou pela manhã do dia 18 de novembro derradeiro, havendo sido um dia soalheiro para todos os que se encontravam na proximidade do Santuário Original, ao passo que em demais regiões da Alemanha houve forte temporal.

“Os filhos da Rainha alegram-se e peregrinam a seu Santuário, e como se encontra nas estrofes de um cântico: “Mãe, que eu possa dizer sim a cada momento; que expresse em meu viver o que sinto; sim, Mãe, sim até o final; assim, peregrinamos confiantes a teu Santuário, renovamos nossa Aliança e nos entregamos nos braços de uma Mãe que é todo amor”, palavras da “Saudação da Aliança” que Viviana e Mário Torres Vera enviam do Equador em cada Dia da Aliança – no dia 18 de cada mês – a seus amigos do Movimento Apostólico de Schoenstatt, do Equador.

O dia 18 de cada mês é um dia de peregrinação, em que o Movimento Apostólico de Schoenstatt peregrina ao Santuário, quer aos Santuários filiais, quer a nichos da MTA, ou, de modo todo peculiar, ao Santuário Original. Que alegria não seria poder um dia ver como dezenas de milhares de schoenstattianos, oriundos de todos os continentes, peregrinam espiritualmente ao Santuário Original, ao lar comum de toda a Família de Schoenstatt, para, sob o olhar de Nossa Senhora, renovar a Aliança de Amor e trazer os êxitos e malogros ocorridos no mês.

A Aliança de Amor, a força que nos une

Na homilia da Missa da Aliança, celebrada à noite na Igreja dos Peregrinos, o Pe. Alejandro Martinez, Diretor Geral do Instituto das Senhoras de Schoenstatt, pregou, partindo das festividades do 20º aniversário da queda do Muro de Berlim, a respeito da unidade qual anelo de todos os homens e nações; vivemos associados; tudo se efetua globalmente; e, no entanto, amiúde falta a sensibilidade para a unidade da humanidade. Sem embargo, unidade é, não somente uma questão de esforços humanos, senão que uma dádiva de Deus; se, no contexto da Conferência 2014, irrompeu em Schoenstatt de modo elementar o desejo de maior e mais profunda unidade do Movimento Apostólico de Schoenstatt, isto não é a referência a uma falta de unidade, senão que a expressão de necessidade de nova qualidade de unidade.

A Aliança de Amor, vivida em sua profundidade, atua qual fonte de unidade, de solidariedade e de responsabilidade mútua. Se conseguíssemos viver desta forma o carisma de Família, muitos seriam aqueles que reencontrariam novo caminho para a Igreja, assim se mostrou convicto o Pe.Martinez. Ao trilharmos o caminho rumo ao ano de graças 2014, é desejo nosso patentear a Aliança de Amor qual força que nos impele para o apostolado.

“Unidade que não se torna massa”. Unidade sem uniformidade – o grande ideal do Pe. Kentenich – nos compromete como Família de Schoenstatt. E somos família graças a ele, cujo aniversário natalício celebramos no mundo inteiro na segunda-feira derradeira, 16 de outubro.

Acompanhar o símbolo do Pai em sua peregrinação mundial

O símbolo do Pai, cuja peregrinação pelo mundo é outrossim símbolo do desejo de profunda unidade, ainda se encontra nos Estados Unidos da América, visitando os Santuários de Lamar e de San Antonio e as dioceses do Texas, para depois, no início de dezembro, prosseguir sua peregrinação, partindo com destino a Porto Rico. “Para todos nós schoenstattianos de Porto Rico”, assim escreve Solmarie Sotelo, “é um grande acontecimento e bênção podermos agora receber o símbolo do Pai!”

Nos próximos dias será publicado no schoenstatt.de o itinerário do símbolo do Pai até meados de 2010. De Porto Rico, assim se encontra estabelecido, o símbolo do Pai regressa a Schoenstatt no início de fevereiro de 2010 – transcorrido um ano da Conferência 2014 – onde permanecerá por breve período, para depois visitar alguns países da Europa, antes de partir para a Colômbia.

Renovação da Aliança de Amor

O ápice deste 18 de novembro em Schoenstatt foi, como sempre, a renovação da Aliança de Amor no Santuário Original.

Finda a Santa Missa, todos os fiéis presentes dirigiram-se em procissão ao Santuário Original, onde, em um momento de silêncio e de união com todos os que neste dia peregrinaram espiritualmente ao Santuário Original, renovaram a Aliança de Amor, mediante a recitação da oração: Ó minha Senhora, ó minha Mãe…” Quando o Pe. Alejandro Martinez a recitou em espanhol, tornou-se patente a presença de peregrinos de língua espanhola entre os demais fiéis.

Apenas a luz que atravessava os vitrais das janelas do Santuário Original iluminava a escuridão do local: “Teu Santuário irradia para o nosso tempo!”

Enquanto, em seguida, muitos entravam no Santuário Original rezando, outros se dirigiam para junto da pira onde foram queimadas as cédulas com as contribuições para o Capital de Graças, bem como os pedidos de oração, nas talhas depositados, ao som de cânticos. Juntamente com outros fiéis presentes de outros países de língua espanhola, Francisca Urrutia cantou: “Quién es esta Señora”; as postulantes da comunidade das Irmãs de Maria entoaram conjuntamente um cântico do Quênia, uma vez ser uma delas queniana.

Somos família…

Na noite deste Dia da Aliança, chegou um pedido de oração, proveniente do Paraguai, pedindo a libertação de Fidel Zavala, genro de uma das famílias de Schoenstatt, que desde há semanas se encontra nas mãos de sequestradores, e pela paz no Paraguai.

A Família Schoenstattiana de Assunção, Paraguai, que diariamente se reúne às 20:30h no Santuário para a recitação do Terço pede a todos que se associem à recitação deste Terço, iniciando cada mistério com a seguinte oração:

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