Posted On 2016-02-17 In Francisco - Mensagem

Como se nos fosse dirigido: Francisco sobre…a maternidade da Igreja e o “acolher como Pai”

FRANCISCO SEMANA A SEMANA (4) •

A citação desta semana tirámo-la do Discurso do Santo Padre Francisco no Encontro com os Missionários da Misericórdia em 9 de Fevereiro de 2016 (texto completo http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2016/february/documents/papa-francesco_20160209_missionari-misericordia.html).

Leiamos, escutemos esta semana a mensagem dirigida aos sacerdotes enviados como Missionários da Misericórdia, como se nos fosse dirigido, um Movimento fundado por jovens com o anseio de serem sacerdotes e com uma grande quantidade de sacerdotes nas nossas comunidades e entre os nossos peregrinos. Um Movimento que, também, quer assemelhar-se a Maria, a Mãe do Senhor e Mãe de todos os Homens, modelo e personificação da Igreja Mãe e, que dedicou o seu Santuário Internacional, em Roma, à “Mãe da Igreja” e à “Mãe Igreja”.

Um Movimento também que, com orgulho chama “Pai” ao seu Fundador e, que quer formar pais paternais,..

Deixemo-nos interpelar pelas palavras do Santo Padre no nosso ser, estar e agir.

“Antes de tudo, desejo recordar-vos que neste ministério sois chamados a exprimir a maternidade da Igreja. A Igreja é Mãe porque gera sempre novos filhos na fé; a Igreja é Mãe porque nutre a fé; e a Igreja é Mãe inclusive porque oferece o perdão de Deus, regenerando para uma nova vida, fruto da conversão.

Não podemos correr o risco de que um penitente não sinta a presença materna da Igreja que o acolhe e ama. Se faltar esta percepção, por causa da nossa rigidez, seria um dano grave em primeiro lugar para a própria fé, pois impediria que o penitente se visse inserido no Corpo de Cristo. Além disso, limitaria muito o seu sentir-se parte de uma comunidade. Ao contrário, nós somos chamados a ser expressão viva da Igreja que como mãe acolhe quem quer que se aproxime dela, sabendo que por seu intermédio somos inseridos em Cristo.

Ao entrar no confessionário, recordemo-nos sempre que é Cristo que acolhe, é Cristo que ouve, é Cristo que perdoa, é Cristo que doa a paz. Somos os seus ministros; e os primeiros a ter necessidade de sermos perdoados por Ele. Portanto, seja qual for o pecado que é confessado — ou que a pessoa não ousa dizer, mas faz de modo que o entendamos, é suficiente — cada missionário está chamado a recordar a própria existência de pecador e a pôr-se humildemente como «canal» da misericórdia de Deus. E confesso-vos fraternalmente que para mim é uma fonte de alegria a recordação daquela confissão que no dia 21 de Setembro de 1953 reorientou a minha vida. O que me disse o sacerdote? Não me lembro. Só recordo que me sorriu e depois não sei o que aconteceu. Mas é acolher como pai…”

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Contemplaremos esta mensagem, segundo o que conhecemos do Pe. Kentenich:

  • O que me diz, Francisco a mim, nos diz a nós?
  • O que digo a mim próprio (a) em resposta?
  • O que respondo a Francisco, em Aliança Solidária, como resposta?

Convidamos-vos a fazê-lo, pois estamos convencidos que Deus nos fala através de Francisco.

Convidamos-vos a entrarem em diálogo com Francisco, diálogo que cria encontro que, é cultura de Aliança.

Convidamos-vos e abrimos o espaço para entrarem em diálogo, deixando as vossas respostas como comentário ao fundo deste artigo… e respondendo aos que escrevem as suas respostas.

 

Original: alemão. Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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