org. Como “divulgação da semana”, publicamos, todas as segundas-feiras, frases do Papa Francisco, fontes para cada passo nosso em nossa peregrinação. Assim nos animamos e nos convertemos cada vez mais em peregrinos missionários, solidários, pobres, alegres, abertos e humildes, pedindo que a Igreja nos renove no autêntico espírito da aliança. Sem humildade não há serviço efetivo, nem renovação interna e autêntica. O Papa Francisco nos fala da graça 2014. Peçamos essa graça!
SEMANA 35/2013
Não tenham medo de pedir perdão a Deus. Ele não se cansa de perdoar. Deus é todo misericórdia.
Tweet de 25 de agosto
Jesus nos diz que há uma porta que nos faz entrar na família de Deus, no calor da casa de Deus, na comunhão com Ele. E essa porta é o próprio Jesus (cf. Jo 10,9). Ele é a porta, Ele é o caminho para a salvação. Ele nos conduz ao Pai. E a porta que é Jesus nunca está fechada, essa porta nunca está fechada. Está sempre aberta e a todos sem distinção, sem exclusões, sem privilégios. Porque, sabem, Jesus não exclui ninguém. Alguns de vocês talvez pudessem me dizer – mas, Papa, eu estou excluído, porque sou um grande pecador. Fiz tantas coisas feias. Fiz tantas coisas feias em minha vida. Não, você não está excluído. Exatamente por isso você é preferido. Porque Jesus prefere o pecador. Sempre, para perdoá-lo, para amá-lo. Jesus está esperando você para abraçá-lo, para perdoá-lo. Não tenha medo. Ele espera você. Ânimo, tenha coragem para entrar por sua porta.
Angelus, 25 de agosto
Você acha que os apóstolos chamaram Jesus de ‘você’? Ou que o chamavam de ‘excelência’? Eram todos amigos e assim somos você e eu, e aos amigos chamamos de você.
Por telefone, a um estudante italiano
Eu gostaria de dizer com força: não tenhamos medo de passar pela porta da fé em Jesus, de deixá-lo entrar cada vez mais em nossa vida, de sair de nosso egoísmo, de nossas estreitezas, de nossas indiferenças pelo próximo. Porque Jesus ilumina nossa vida com uma luz que nunca se apaga. Não é um fogo artificial, um flash, não, é uma luz tranquila, que dura sempre. E que nos dá paz. Assim é a luz que encontramos, se entramos pela porta de Jesus. Certamente a porta de Jesus é estreita, não porque seja uma sala de tortura, não é por isso. Mas sim porque nos pede para abrir nosso coração a Ele, a nos reconhecermos pecadores, necessitados de sua salvação, de seu perdão, de seu amor, de ter a humildade de acolher sua misericórdia e deixar-nos renovar por Ele.
Angelus, 25 de agosto
Conhecer outras pessoas, outras culturas sempre nos faz muito bem: nos faz crescer. E por que isso? Porque se estamos fechados em nós mesmos, temos apenas aquilo que temos, não conseguimos crescer culturalmente. Ao contrário, se vamos ao encontro de outras pessoas, de outras culturas, de outras formas de pensar, outras religiões, saímos de nós mesmos e começamos aquela aventura tão bela que se chama “diálogo”. O diálogo é muito importante para nossa própria maturidade, porque crescemos quando nos confrontamos com outra pessoa, com outras culturas, também no confronto sadio com outras religiões. É verdade, existe um risco: se no diálogo um se fecha e se incomoda, pode haver briga e esse é o perigo. E isso não é bom, porque nós dialogamos para o encontro, não para a briga. E qual é a atitude mais profunda que devemos ter para dialogar e não brigar? A mansidão. A capacidade de, com paz, se encontrar as pessoas, de se encontrar com as culturas. A capacidade para fazer perguntar inteligentes: “Por que você pensa assim? Por que essa cultura é assim?”. Escutar os outros e depois falar. Primeiro escutar, depois falar. Isso é mansidão. E se o outro não pensa como eu… “mas, sabe, eu penso diferente, você não me convence, mas podemos ser amigos; escutei como você pensa e você me escutou como eu penso”.
Para estudantes do Japão, 21 de agosto
Vocês são homens e mulheres que escutam. Quantas vezes ouviram confissões! Quantas vezes deram alento, fizeram terapia, mesmo dirigindo o carro! Quantas vezes abriram portas para a esperança! O trabalho de vocês não é apenas dirigir um carro; é deixar que o irmão se aproxime, é aproximar-se para escutar, para chegar ao coração desse homem ou dessa mulher ou dessa família que entram no carro de vocês. Vocês fazem bem à sociedade com esse diálogo com o passageiro, ainda que não falem de Deus; mas se aproximam da alma de um irmão ou de irmã e lhes abrem um horizonte de esperança.
Santa Missa para taxistas católicos de Buenos Aires, 2002
No Evangelho, Jesus nos diz que não temos ‘etiqueta’ por sermos cristãos. E eu lhes pergunto: vocês são cristãos de etiqueta ou cristãos de verdade? Respondam a pergunta no coração de vocês. Não cristãos, jamais cristãos de etiqueta, mas cristãos de verdade, de coração. Ser cristão significa viver e dar testemunho da fé pelo coração, nas obras de caridade, na promoção da justiça, na realização do bem. Pedimos à Virgem Maria, Porta do Céu, que nos ajude a passar pela porta da fé, a deixar que seu Filho transforme nossa existência como transformou a sua, para levar a todos a alegria do Evangelho.
Angelus, 25 de agosto.
Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil
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O objetivo da peregrinação
é a renovação da Aliança de Amor
em sua força formadora e missionária;
a que se manifestará – internamente em Schoenstatt -,
a renovação da Família
e – externamente – na formação da uma Cultura de Aliança.
