Posted On 2016-07-31 In JMJ Cracóvia 2016

Visita a Auschwitz-Birkenau

JMJ2016, por Sebastián Denis •

“Hoje rezámos no memorial onde amanhã virá o Papa Francisco”, comentam os jovens do Paraguai na tarde de quinta-feira, 28 de Julho. “Esta manhã fomos a Auschwitz e não pudemos ir às boas-vindas do Papa porque a visita ao campo de concentração é por ordem de numeração e, precisamente, hoje calhou-nos a nós e, é longe…”

Situado a uns 43 Km a oeste de Cracóvia, Auschwitz foi o maior centro de extermínio da história do nazismo. Calcula-se que, para ali foram enviadas cerca de um milhão e trezentas mil pessoas, das quais, morreram um milhão e cem mil, sendo 90% judeus. Também foi o lugar do martírio de S. Maximiliano Kolbe, de Edith Stein (Santa Teresa Benedita da Cruz) e de numerosas pessoas.

Os três campos principais foram:

  • Auschwitz I, o campo de concentração original que servia de centro administrativo para todo o complexo. Neste lugar morreram quase 70.000 intelectuais polacos e prisioneiros de guerra soviéticos.
  • Auschwitz II (Birkenau), um campo de extermínio e o lugar onde foram executados mais de um milhão de deportados. Nesta secção ficavam as mulheres.
  • Auschwitz III /Buna – Monowitz) utilizado como campo de trabalho escravo para a empresa IG Farben (Fonte: Wikipedia)

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O dia chuvoso e cinzento permitia-nos imaginar o horror

Antes de entrarem em Auschwitz I, os jovens celebraram a Missa debaixo de chuva que, parece não querer parar durante estes dias… Participaram todos os Latino-americanos presentes no colégio onde ficaram alojados, do Equador, México, Paraguai e Argentina. Depois visitaram Auschwitz II (Birkenau). “O dia chuvoso e cinzento criava um ambiente que nos permitia imaginar, em parte, o horror”, comentam.

Depois de todas estas vivências, foi muito bom fazer uma paragem na viagem de regresso, no Santuário de Rokinitka, perto de Gliwice.

“Finalmente, estamos a preparar-nos com ganas para a Via Crucis de amanhã”, terminam o relato deste dia, “E, para a Vigília do fim-de-semana…esperamos que não chova”.

Original: espanhol. Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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