Posted On 2019-02-10 In JMJ Panama 19

Que marcas deixou, em mim, a JMJ?

COMO VIVI A JMJ 2019, Giuliana Lanzoni Domian, JF Costa Rica •

Que posso eu dar a conhecer à Família sobre a minha experiência na Hineni e na JMJ? Na realidade, é difícil escolher o que mais marca a vida quando tudo é apreciado como tempo de graça… mas tentarei esquadrinhar dentro do meu coração.—

Quero começar por dizer que foi nas coisas pequenas onde achei mais proveito para o meu crescimento. Especialmente no oferecer: oferecer o meu esforço para servir, oferecer o frio das noites, oferecer a fome de comida que não fosse massa, oferecer um espírito aberto e cálido a todos os estrangeiros. Todas estas pequenas coisas formaram o meu íntimo, pouco a pouco como preparação para a JMJ.

Giuliana no coro (à direita) durante uma Misa do Hinéni. Foto: Maria Fischer @schoenstatt.org

Serviço, aprendizagens e vinculações

Claro, sei que muitos se interrogarão: e as actividades, como foram vividas, qual foi o seu enfoque, o que aprendeste com elas? É importante realçar que estive no planeamento das Missas do Hineni e fiz parte do coro, portanto, tudo foi vivido numa perspectiva de conteúdo, por dentro.

Todo o Encontro teve uma sentida pedagogia schoenstatteana, fomos mais fundo, de maneira singular, na nossa relação com o Pai-Fundador e com a Mater. Também, se reflectiu sobre o Horário Espiritual, a Aliança de Amor, o Santuário-Quarto, a oração, a Carta-branca, entre outros.

Como já tinha mencionado anteriormente, a Vigília foi uma das actividades mais esperadas pelos organizadores e, na verdade, foi muito desfrutada. Do que mais gostei foi que, todos tivemos a oportunidade de adorar o Senhor, de um modo muito pessoal, pela utilização de umas faixas que, foram passando pela multidão de jovens e que estavam ligadas ao Santíssimo. É preciso dizer que o coro deu um toque único a todo o evento! Para além disso, os testemunhos foram muito impactantes: o da Rosa e do Edu (casal do Instituto das Famílias, assessores), o do Pe. Martín (Assessor da JF da Argentina), o de algumas Frauen, Irmãs de Maria e os testemunhos das próprias meninas com quem pude falar e que me inspiraram coragem e, inclusivamente, me fizerem questionar-me.

 

Um encontro transformador

Houve muito mais mas, no meu caso, o que mais me transformou durante o Hineni foi o ter selado a minha Aliança de Amor com a Mater. Nessa sexta-feira, 18 de Janeiro, chorei como muito poucas vezes o fiz na minha vida. Senti que nada seria igual que, agora Ela ia tomar conta do meu ser e eu assumia todos os Seus interesses… de agora em diante, eu não pediria para mim mas, para que, Cristo reine no coração de todos os homens e mulheres; tal como Ela quer. A partir desta verdade, concentrarei o meu esforço.

Aprender a viver a Aliança de Amor de maneira heróica

Foi bonito como na JMJ pude viver a minha Aliança de maneira heróica mas, em silêncio, aonde ninguém se dava conta… só Deus e Maria. O calor, o dormir no chão, o tomar banho em duches comunitários, o caminhar vários quilómetros carregando embrulhos e sacos, a dor nas costas, o não poder fazer o que me apetecia por estar a peregrinar em grupo… tudo isto não o teria podido entregar, sem queixas, se Nossa Senhora não tivesse estado a levar-me nos Seus braços maternais; apesar da minha luta sentia-me a salvo.

Também não faltaram os risos, as piadas e as novas amizades, tanto dentro da Juventude tica, como com a Juventude internacional. Uma das maiores graças que, vimos nestes últimos dias a seguir à JMJ, foi a união entre os membros da Juventude… pressinto que, estamos a começar a viver o “sermos irmãos em Cristo”. Estou muito emocionada, que grandes coisas terão pensadas, Deus e a Mater, para nós? Somos o agora de Deus, não somos o futuro não, somos vida e presente que tece a História.

Momentos JMJ 2019

Fotos: Iakob Tunievi, Stephany Garcia, Gabriela Concepción /Panama2019

 

Todos os artigos sobre os encontros na Costa Rica e na JMJ 2019 no Panamá 

Fotos de schoenstatt.org

Fotos do Centro de Imprensa da JMJ 2019

 

Original: espanhol (3/2/2019). Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

 

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