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Na manhã de sábado, 22 de Abril, os diferentes Movimentos Apostólicos da Diocese de Chillán reuniram-se para uma Missa presidida pelo bispo, o padre Sergio Pérez de Arce, e concelebrada pelo vigário pastoral, o padre Rodrigo Uribe. O diácono Juan Ramón Ovando acompanhou-os. —
A celebração teve lugar na Catedral de Chillán, onde chegaram representantes de Movimentos e Comunidades como Eje, Apostolado de la Divina Misericordia, Asociación de Mujeres Católicas (Amac), Camino Neocatecumenal, Cursillos de Cristiandad, Legión de María, Escoge, Profesionales Católicos, Schoenstatt, Legión Pequeñas Almas e Renovación Carismática, entre outros.
Saber que caminhamos juntos na fé e que somos encorajados na missão
O bispo, na sua Homilia, salientou que esta Missa era um desejo que surgiu há vários meses e que agora, em Abril, se tornou uma realidade. “O sentido é encontrarmo-nos, reconhecermo-nos como membros da Igreja, como família alargada, e saber que caminhamos juntos na fé e que nos encorajamos mutuamente na missão. E que bom que esta festa calha neste tempo de Páscoa, em que o Círio nos recorda que Cristo ressuscitado vive, que nos acompanha e está presente no meio das nossas vidas. E porque Ele vive, como diz o Papa Francisco, pode estar presente no meio da vossa vida, enchendo-a de luz. Nós estamos aqui porque Jesus Cristo encheu a nossa vida com a Sua luz. Temos de ter um coração agradecido porque essa luz é como um apoio mesmo no meio das trevas e das obscuridades”.
“Na nossa vida há trevas, escuridão, desânimo e cansaço. O texto de hoje (João 6, 16-21) diz-nos que os discípulos estavam a atravessar um mar agitado e que sopravam ventos fortes. Muitas vezes, a nossa vida é assim. Há desânimos pessoais, cansaços pessoais, problemas que cada um de nós tem. Por vezes são problemas de saúde, de relações humanas, ou simplesmente estamos cansados porque estamos a viver coisas para as quais não vemos um sentido muito claro. Mas há também as obscuridades no caminho da fé. Somos crentes, mas ao longo do caminho estamos como os discípulos de Emaús, um pouco desanimados. Pensei que, por vezes, esta escuridão e esta desolação chegam até nós porque viver a fé não é fácil, e ainda mais nestes tempos. As nossas próprias comunidades têm por vezes dificuldade em motivar os outros, em entusiasmar os membros, temos dificuldade em crescer. Sabemos que a nossa cultura está longe de ser cristã e católica e há factos que nos impressionam, como a falta de respeito pela vida, a violência, a injustiça. No meio disto, Jesus Cristo vive, acompanha-nos, sustenta-nos, ilumina-nos”, disse, convidando as comunidades a perseverar na missão de anunciar Cristo.
Para continuarmos a construir um reino de maior justiça e equidade para os mais vulneráveis
Eugenia Herrera, da Legião das Almas Pequenas, disse que “foi uma oportunidade muito boa para nos encontrarmos. Vimos à Missa, mas por vezes não sabemos a que Movimento pertencemos. Hoje estamos representados pelas nossas bandeiras e foi maravilhoso, muito agradável.
Manuel Sandoval, coordenador do Movimento do Eixo, disse que “Chegaram aqueles que tinham de vir. O principal, como disse o bispo, é ter sempre presente a pessoa de Jesus, nos nossos retiros temo-lo sempre no centro”.
Por fim, Luz Gutiérrez, do Movimento dos Profissionais Católicos, salientou que “foi um momento de grande alegria e esperança. Reencontrámos as mesmas pessoas que ontem eram jovens e que estavam na Igreja como outros estão hoje. Isto é esperançoso e motiva-nos a continuar a construir um reino de maior justiça e equidade para os mais vulneráveis.
A actividade terminou com uma partilha de todas as comunidades do Colégio Bicentenário Padre Alberto Hurtado.
Original: castelhano (25/4/2023). Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal
