published: 2009-06-23 |
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Um fragmento da História da Fundação de Schoenstatt em terras polonesasA ir. M. Józefa Urban regressou à Casa do Pai eterno no Dia da Aliança |
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POLÔNIA, ir. M. Franciszka Orzeł. No Dia da Aliança, 18 de junho de 2009, faleceu em Swider, Polônia, a ir. M. Józefa Urban, com 92 anos de idade. As exéquias fúnebres ocorreram às 15:00h do dia 22 de junho de 2009 na capela da Casa Provincial, situada em Swider, e foram presididas por dom Henryk Hoser SAC, bispo diocesano de Varsóvia, vindo a ser depois sepultada no cemitério de Otwock. Na qualidade de assessora da província polonesa, a ir. María Teresa Etcheberry representou a Direção Geral das Irmãs de Maria de Schoenstatt. Em 1946, logo após dois anos de noviciado, a ir. M. Józefa Urban, juntamente com a ir. Mariana Czerwinski (1905-1994), foi enviada pelo Pe.Kentenich para a Polônia; ambas colocaram o fundamento para a província polonesa das Irmãs de Maria de Schoenstatt , que atualmente conta com a presença de 130 irmãs na Polônia, na Rússia e na Rússia Branca. Transcorrido um ano do fim da Segunda Guerra Mundial surge a missão para a PolôniaEnfermeira diplomada e oriunda de Oberschlesien, a ir.M.Józefa Urban dominava a língua polonesa. Seus dois irmãos eram Padres Palotinos. Certa vez o Pe.Kentenich perguntou-lhe se estaria de acordo em ir para a Polônia; e esta de imediato lhe respondeu: "Sim". Em 16 de abril de 1946 o fundador tomou a decisão definitiva durante uma Santa Missa em que ambas haviam participado. Fora uma decisão assaz árdua, uma vez que na Polônia nada havia que proporcionasse um começo tanto para as irmãs quanto para o Movimento Apostólico de Schoenstatt. Na Sexta-Feira Santa, 20 de abril de 1946, ambas as irmãs se despediram do Pe.Kentenich, ao partir este de viagem para a Suíça. Com efeito, o Pe.Kentenich devia regressar ainda antes da partida destas duas irmãs para a Polônia; outros foram porém os planos da Divina Providência; pois em 25 de abril, muito antes da data planejada, as referidas irmãs tiveram de partir para a Polônia, em transporte dos refugiados poloneses. Partiram com duas malas. Era tudo o que tinham. Em 30 de abril de 1946, transcorridos cinco dias de viagem, puderam finalmente pisar o solo de sua pátria. Os primeiros tempos em terras polonesas, passaram-nos na Casa dos Palotinos, situada em Ząbkowice Śląskie (ex-Frankenstein), Niederschlesien. Seu único apoio foi a confiança depositada no poder de Nossa Senhora e em sua missão. A polícia secreta do regime comunista polonês demole o futuro Santuário ante o olhar destas irmãsMediante profunda comunhão espiritual com o Pai Fundador e com o Santuário Original, as irs. Marianna e Maria Jósefa puderam empreender um trabalho copiosamente abençoado nos anos de separação de Schoenstatt em prol da jovem e crescente comunidade das irmãs, que neste período se encontrava a si mesma abandonada. A nostalgia de Schoenstatt levou a pequena comunidade a construir em 1967 um Santuário, sem o devido pedido de autorização de construção – que, aliás, não teriam recebido por parte do governo comunista, caso o tivesse feito. Quando se achava a obra de alvenaria concluída, a polícia secreta veio com máquinas pesadas e destruiu por completo toda a construção, levando consigo o respectivo material de construção. Durante esse período as irmãs permaneceram recolhidas em sua casa sob vigilância da referida polícia. Tal situação foi, sem dúvida alguma, um enorme e árduo sacrifício e sofrimento para elas. Ao tomar conhecimento do ocorrido, o Pe.Kentenich fez a seguinte consideração: "Provavelmente Nossa Senhora tenciona fazer algo melhor!" Agora ela pode rever o Pe.KentenichSó em 12 de setembro de 1981 veio a realizar-se tal profecia de nosso Fundador, com a dedicação do primeiro Santuário de Schoenstatt em terras polonesas, e que agora a Família de Schoenstatt polonesa já conta com seis Santuários no país. A ir. M. Jósefa Urban foi irmã provincial entre o período de 1968 e 1980, havendo-se outrossim várias vezes empossada superiora de várias filiais. Os derradeiros anos de sua vida, passa-os na Casa Provincial, à sombra do Santuário da Fidelidade, em silenciosa oração. Seu grande desejo de ver uma vez mais o Pe.Kentenich não lhe foi aqui, na Terra, realizado. Depois de sua partida para a Polônia em 1946, já não pôde encontrar-se com ele, uma vez não haver tido o Pe.Kentenich a oportunidade de visitar as irmãs na Polônia. Não obstante vivia para a sua grande missão não medindo esforço para a realização desta. Estamos-lhe imensamente gradas por se haver colocado à disposição da missão que o fundador lhe havia confiado. Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, Paraná, Brasil |
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30.06.2009