published: 2008-05-20 |
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Ampliar a visão para as possibilidades de Deus"Uma festa para todo o Movimento Apostólico de Schoenstatt e para a Igreja: Dom Joaquim Wanke ordena presbítero o diac. Hans-Martin Samietz, membro do Instituto dos Padres de Schoenstatt |
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SCHOENSTATT, mkf. Esta hora é "uma dádiva para os Padres de Schoenstatt, para todo o Movimento Apostólico de Schoenstatt e, mais ainda, uma dádiva para toda a Igreja e para o povo de Deus!", palavras proferidas por Dom Joaquim Wanke, Bispo de Erfurt, Alemanha, por ocasião da ordenação presbiteral por ele presidida, na tarde de 17 de maio derradeiro, em Schoenstatt , na presença de mais de cem presbíteros e de uma grande e jovem assembléia de fiéis em clima de grande festividade. O neo-sacerdote Hans Martin Samietz de Gotha, bispado de Erfurt, fora acompanhado pelos muitos parentes e amigos de sua terra natal, Munique, Alemanha, onde ultimamente havia atuado e por inúmeros outros convivas. O pe. Hans-Martin Samietz é membro do Instituto dos Padres de Schoenstatt. Uma menina de vestidinho cor de rosa, trazendo no cabelo um broche engraçado, aparentando três anos de idade, mantém o olhar fito em determinada direção... Com uma expressão de estupefação impressa no rosto, encontra-se de pé em frente da primeira fila dos bancos, silenciosa, juntando de repente as mãos. Não dirige o olhar em direção dos muitos fiéis presentes na igreja nem dos presbíteros, nem das flores e nem para o imponente órgão, que se encontra sobre ela. Apenas olha fascinada para o jovem de alva branca, estendido no chão e de braços abertos... Ela torna-se testemunha de um prodígio, conhece-o e mostra intensivamente tal conhecimento; testemunha de um prodígio em torno do qual dia após dia tantos cristãos rezam; testemunha de um prodígio de que depende o futuro da Igreja e de Schoenstatt; testemunha de um prodígio que, talvez, não vá olvidar ao longo de uma vida, de modo que uma alma é inteiramente tocada pelo poder de Deus; e este grande Deus "nomeia-o oficialmente", no dizer do referido bispo, para instrumento de sua atuação na terra. Não se trata de desejo piedoso quando este jovem, alguns instantes transcorridos, sustentar nas mãos, como presbítero, pão e vinho e sobre os quais proferirá em nome de Cristo: "Isto é o Meu Corpo; isto é Meu Sangue!" Não de trata de desejo piedoso ao proferir a formula do Batismo, e a da absolvição. O que ele profere, torna-se deveras realidade porque, para tal, Deus lhe conferiu plenos poderes. E sem estas palavras suas tal prodígio não ocorrerá, porque Deus não quer atuar de outro modo. A menina é testemunha de um prodígio e sabe-o. Na Santa Missa, impregnada de uma atmosfera de solenidade e belamente acompanhada com o timbre de vozes de Gotha, ocorrida na Igreja da Trindade, no Monte Schoenstatt, Dom Wanke acentuou que todos, tantos presbíteros quanto leigos, são chamados a ser testemunhas da fé pascal num mundo em que aumenta a fome de muitas almas de Deus. Abrir a janela e mostrar a amplidão do horizonteOs soberanos absolutistas haveriam construído para eles salas de espelhos em seus palácios, no dizer de Dom Wanke. E quem em tais salas se encontrava, esse olharia para todos os lados e apenas se viria a si mesmo. Uma testemunha para uma realidade maior é aquele ou aquela que, em tal sala de espelhos, abre a janela, a fim de que os visitantes reparem: a realidade é maior; a terra é ampla e grande e não termina onde apenas nós próprios nos vemos A época atual evoca esta sala de espelhos em que a própria humanidade se restringe ao horizonte das próprias possibilidades técnicas, políticas e sociais. Uma testemunha pascal é aquela que abre portas e janelas e convida os homens a não somente estarem apenas consigo mesmos, senão outrossim a ampliar a visão para as possibilidades de Deus, para o horizonte que ele nos abre, para a vida, que, precisamente, não arremata com a morte. O ímpeto inicial da Cristandade é a consciência e a experiência desta novidade da amplidão do horizonte. Em todos os tempos homens e mulheres têm vindo a seguir as primeiras testemunhas pascais, os apóstolos, tornando-se testemunhas deste novo mundo, desta nova criação. Ser "testemunhas da Ressurreição", segundo Dom Wanke, é " o centro daquilo que a nós presbíteros nos está incumbido: somos chamados, não somente como testemunhas pessoais, senão que testemunhas oficialmente nomeadas, a fazer sair o mundo de sua sala de espelhos e ampliar a realidade. No mundo afigura a não haver amiúde espaço para Deus e sua atuação; amiúde o cristianismo se encontra muito distante do mundo. Aqui os presbíteros, as irmãs e cada leigo são chamados a abrir o horizonte de Deus, a partir do cotio. O carisma do Pe. Kentenich imprimiu aqui em Schoenstatt originais testemunhos pascais, no dizer de Dom Wanke, impresso mediante o penetrar na constante bondade de Deus, bem como mediante a resposta ao chamado para a confiança incomensurável, depositada na Aliança de Amor, uma Aliança de Amor, e não na escravidão e leis. .Um gesto edificante no término desta celebraçãoO rito da consagração efetuou-se de forma simples e bem concentrada no mistério das graças desta hora; os Padres de Schoenstatt e os presbíteros presentes impõem, um após outro, as mãos ao neo-sacerdote. O pároco de sua terra natal entregou-lhe a casula; representantes da paróquia de sua terra natal trouxeram o cálice e a patena; e, a seguir, o neo-sacerdote subiu ao altar para concelebrar, pela primeira vez, a Santa Missa, como presbítero. Como uma oração da consagração muito pessoal, o pe. Samietz renovou a Aliança de Amor no término da Missa. No final o pe. Franz Brugger apresentou seus agradecimentos a Dom Joaquim Wanke pela ordenação e alocução, suscitando um forte aplauso por parte da assembléia; em seguida repicaram os sinos da Igreja Trindade como acontece na Vigília Pascal, por ocasião do Glória! E quando já havia sido dado início à procissão, Dom Wanke ajoelhou-se para receber a bênção presbiteral do pe. Samietz – um gesto bem edificante no término desta celebração que ainda, uma vez mais, evidenciou o que havia ocorrido nesta hora. Em seguida, e com grande devoção, o neo-sacerdote deu a bênção neo-sacerdotal a seus pais. Transcorridas as felicitações espontâneas, apresentadas na praça da Igreja, todos os presentes foram convidados para uma confraternização na casa-pai dos Padres de Schoenstatt , situada no Monte Sião. Dom Wanke não tinha pressa; misturou-se entre os fiéis, tanto defronte da igreja quanto mais tarde no Monte Sion; e com grande cordialidade e vivo interesse saudou os presbíteros, as irmãs, familiares e amigos. E na casa-pai dos Padres de Schoenstatt reinara uma atmosfera de confraternização festiva entre os convivas, acomodados em mesas belamente decoradas; e alguém conheceu pessoalmente pessoas que, até então, lhe eram apenas conhecidas de "nome e face" mediante os artigos do schoenstatt .de! Na tarde de domingo pe. Samietz deu a bênção neo-sacerdotal aos fiéis no Santuário do Monte Sião. Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, Paraná, Brasil |
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Last Update: 30.05.2008