"Mãos de Graças" levam a Mãe Peregrina de Schoenstatt ao mundo inteiro

Retrospectiva original para um ano de vivências das dirigentes de grupo da Juventude Feminina de Schoenstatt da Diocese de Fulda, Alemanha, com a Imagem da Mãe Peregrina de Schoenstatt

Con Mons. Algermissen, obispo de Fulda: confirmación de  Anna y Christin With Bishop Algermissen of Fulda, at the confirmation of Anna and Christin Bei der Firmung von Anna und Christin, mit Bischof Algermissen
En Strasbourg In Strasbourg In Straßburg
Noche del Santuario Night of the Shrine Bei der Nacht des Heiligtums
Renovación de la sala de la juventud en Dietershausen Renovation of the youth room in Dietershausen Renovierung des Jugendraums in Dietershausen
Ella esta presente She is present Sie ist dabei Foto: „Gnadenhände“ © 2008

ALEMANHA, Clara Benkner. "Clara, também nós não podemos ter uma imagem da Mãe Peregrina?" fora a pergunta espontânea e idéia para participar na Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt. "Sim, por que não?" Logo após a Missa de encerramento do Curso de Formação de Dirigentes de 2007, perguntamos se não poderíamos aderir à Campanha. Rapidamente foram encontradas as sete participantes necessárias, e agora podia-se então dar inicio a um "Ano de Schoenstatt " extremamente fértil em acontecimentos.

E tal "Ano de Schoenstatt" não poderia ter iniciado da melhor maneira: a peregrinação a Roma da Juventude Feminina alemã, ocorrida em abril de 2007. Com a Imagem Peregrina na bolsa e com sete pombas estampadas em torno do pescoço – como símbolo de nosso grupo – três de nós partiram rumo a Roma para ai vivenciar a cerimônia do envio, a realizar-se em 3 de abril, no Santuário Cor-Eclesiae. Isto fora, porém, só o inicio de muitas viagens para nós e para a Mãe Peregrina.

Entre muitos dos eventos vivenciados no ano volvido, destaca-se com certa peculiaridade o jubileu de "nosso" Santuário de Amor, situado em Dietershausen/Fulda, Alemanha. De nós sete, quase todas tomamos parte da coreografia, que fora êxito absoluto. Mediante os muitos e longos ensaios tivemos então a oportunidade de vivenciar nesse período estressante o que significa comunidade.

A Mãe Peregrina ao lado dos projetores

Na noite dos Santuários, por ocasião do Festival da Juventude, realizado em Schoenstatt, em setembro de 2007, tivemos então nossa segunda atuação. Ficamos ainda mais nervosas pelo fato de estarmos ante tantas pessoas e ao lado do Santuário-Original e, provavelmente, porque em plena noite fazia outrossim muito frio. Porém podemos ver algo que, aliás, ninguém conseguiu avistar: nossa Imagem da Mãe Peregrina de Schoenstatt encontrava-se ao lado dos projetores. Na verdade, já nada poderia malograr! Ao dar-se início à Missa da Aliança, volvida a bem sucedida entrada em cena, passamos rapidamente a Imagem Peregrina para a Ana. Fora um momento assaz significativo, ao decidirmos aceitá-la no grupo. Acho até ter visto uma lágrimazinha a inundar-lhe o olhar quando deu o sim, com o coração trasbordante de alegria.

Fora um momento que fizemos questão de registrá-lo com uma máquina fotográfica. A idéia de trazer sempre na bolsa uma máquina fotográfica fora logo bem acolhida por todas; pois agora cada uma pode tirar sempre "fotos comprovativas" com a Imagem Peregrina. Assim ocorre também que temos fotos em que Imagem Peregrina se encontra em cima de um escadote sobre muitos restos de papel de parede. É evidente que durante a pintura de nossa sala da juventude, por outra, da "Salinha dos Lírios" da Juventude Feminina de Fulda, efetuada em outubro derradeiro, a Mãe Peregrina estava outrossim presente.

Na Torre Eiffel

Logo após alguns dias, ocorreu talvez a viagem mais fatigante: empreender duas viagens a França no espaço de apenas uma semana. A primeira viagem fora a excursão "Paris em um só dia" a que eu aderi. Em todo o caso, aprendi nessa ocasião que as imagens peregrinas podem ser muito pesadas! Mas fantástico foram os olhares perguntadores quando, no cimo da Torre Eiffel, tirei nossa Imagem Peregrina da bolsa para tirar algumas fotos com ela. Ocorridos três dias partiu-se então com destino a Strassburg onde outrossim vivenciamos o 18 de outubro, o Dia da Aliança em Schoenstatt. De nossa experiência em Paris havíamos aprendido que de fato não podemos levar a Imagem Peregrina para toda a parte; porém podemos, por vezes, levá-la apenas no pensamento. Mas, ao percorrermos depois de bicicleta, alugada, a cidade levando na frente, isto é, no cesto a Imagem Peregrina, muitos foram os olhares que atraímos para nós. Deste modo radiamos mais ainda e, com agrado, demos informações a respeito da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.

Além da máquina fotográfica, levou-se ainda um bloco de anotações. Nesse escrevemos algo de pessoal, curiosidades e orações. É muito edificante vê-lo, pois cada uma de nós teve sempre muito cuidado de fazer as respectivas anotações. E, entretanto, bloco tornou-se bem espesso.

No ano derradeiro nossa Mãe Peregrina, além de ter podido ser vista na Polônia, por ocasião da visita à casa natal do papa João Paulo II, foi outrossim vista na Áustria, em Memhoelz, (onde logo após a chegada, fora colocada na capela particular) Heilbronn, e Scharbeutz junto à costa do mar Báltico e, certamente, em muitos mais outros lugares ainda.

Mãos de Graças

Em janeiro derradeiro esta iniciativa completou um ano de existência. E nós podemos orgulhar-nos de nós mesmas: depois de nos termos estruturado, outro grupo associou-se a nós, grupo esse que se encontra veramente entusiasmado por tal passo dado. Outro acontecimento emocionante para nós fora nossa Consagração de Dirigentes, em que, naturalmente, esteve presente nossa Imagem da Mãe Peregrina. Sentimo-nos inteiramente confirmadas em nosso ideal "Mãos de Graças"

É sempre impressionante quando a Imagem Peregrina se encontra no altar por ocasião de uma celebração eucarística. Deste modo pode-se levar outrossim Schoenstatt , bem como o Santuário para uma Igreja " normalíssima" e vivenciá-lo.

Que nosso grupo já é um tanto conhecido, podemos vivenciá-lo por ocasião da celebração da vestição, extremante comovedora, ocorrida em Schoenstatt, em março derradeiro. Durante a procissão, uma de nós pôde integrar-se no grupo dos porta-bandeiras, trazendo a grande bandeira de Schoenstatt. Todavia trazia alternadamente a grande bandeira de Schoenstatt e a Imagem da Mãe Peregrina. Volvida a Santa Missa, várias foram as pessoas que a ela se dirigiram perguntando se não somos nós o grupo que fora enviado em Roma.

Atingimos, por conseguinte, o que pretendíamos: atenção com que podemos contagiar outrem a fundar um grupo da Mãe Peregrina ou entrar em um já existente.

Levá-la até os confins do mundo

Em todas as muitas e belas viagens, algo há que não pode ser porém olvidado: os momentos em que se sente a presença Mãe Três Vezes Admirável bem próxima de nós; momentos em que , mediante a Imagem Peregrina, pode-se olhar para os olhos de Nossa Senhora e estar perto dela. Sente-se que ela se encontra no seio de nossa própria família. Isto nem sequer ocorre somente neste grupo da Mãe Peregrina, senão que com muitas outras pessoas que, solitariamente vinculadas, recebem a Imagem da Mãe Peregrina de Schoenstatt. É precisamente por essa razão, uma vez que Nossa Senhora e Schoenstatt cada vez mais chegam aos lares, que iremos sempre levá-la até os confins do mundo e patenteá-la ao mundo inteiro.

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, Paraná, Brasil