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 published: 2007-01-26

O que eu fiz, apenas o tenho de responder a Deus

No dia 18 de Janeiro, em Mainzer Landtag, uma exposição lembrou as vítimas do Nacional-socialismo em Koblenz e arredores – nela também constava o Pe. José Kentenich e mais membros do Movimento de Schoenstatt

 

Apertura de la exposición: „Victimas del Nacionalsocialismo en Coblenza“, en el parlamento de Rheinland-Pfalz

Opening of the exposition: “Victims of National Socialism in Koblenz”, in the parliament of Rheinland-Pfalz

Eröffnung der Ausstellung: “Opfer des Nationalsozialismus in Koblenz” im Landtag in Mainz

 

Cartel: P. José Kentenich

Display: Fr. Joseph Kentenich

Tafel: P. Josef Kentenich

 
 

Conferencia: Joachim Hennig

Conference: Joachim Hennig

Vortrag: Jochaim Hennig

 
 

26 personas son presentadas

26 persons are presented

26 Personen werden dargestellt

Fotos: Sr. Maritta © 2007

 

 

 

ALEMANHA, mkf. No ambiente do evento de 27 de Janeiro, dia das vítimas do Nacional-socialismo, decorre a exposição em Mainzer Landtag (Sede do Parlamento de Rheinland-Pfalz, Alemanha) com o título "Só podemos seguir avante, porque para trás está a morte". Esta frase de Simon Wiesenthal constroi o motivo para a exposição da Associação "Mahnmal Koblenz". A exposição foi aberta pelo presidente parlamentar, Joachim Mertes, no dia 18 de Janeiro às 12h30 em Foyer, a sala de entrada do edificio. Até ao dia 2 de Fevereiro pode ser visitada das 8h às 17h, à excepção de fins-de-semana. Nesta exposição são lembradas todas as vítimas do Nacional-socialismo de Koblenz e arredores. Entre eles está também o Pe. José Kentenich, fundador do Movimento de Schoenstatt, como também Maria Hilfrich.

Foram retratadas as pessoas que sobreviveram ao regime criminoso do nacional-socialismo e passaram pelas perseguições e o exílio, e pela reconstrução de Rheinland-Pfalz há 60 anos. Estarão presentes 26 vítimas do nacional-socialismo que contribuiram há 60 anos atrás para um novo começo e/ou seguraram com as próprias mãos e de forma exemplar o seu destino. A exposição também deve instigar a juventude a lutar por valores como a Democracia e os Direitos Humanos e a defenderem-se do radicalismo de direita. Esta exposição é uma das cerca de 30 iniciativas que aconteceram em Rheinland-Pfalz no dia das vítimas do Nacional-socialismo.

"Podemo-nos defender, mesmo quando não nascemos heróis, na medida em que principiarmos a pensar livre". Com estas palavras o Presidente do Parlamento de Landtag, Joachim Mertes, abriu a exposição. Entre os convidados da exposição encontravam-se os altos políticos da região, descendentes dos retratados e também seus conhecidos. Assim, também estavam algumas Irmãs de Maria entre os participantes.

Memórias dos sobreviventes do Nacional-socialismo

"O número de quatro, cinco ou mesmo até seis milhões de vítimas do Nacional-socialismo é tão inacreditável, que mal se consegue digeri-lo", sublinha Mertes no seu discurso de abertura. Quando se mostra de que se trata aqui de pessoas com uma vida normal, que, apesar das consequências, tomaram parte da oposição ou resistência, então apresentamos na exposição "Pessoas, destinos e memórias". "Encontramos pessoas que nos seus anos de juventude estiveram prontas a se arriscarem", frisa Mertes, "também quando isto significava colocar a sua vida em risco e em medo, e também a vida dos familiares e amigos."

"Mesmo dois anos depois do Jubileu de 60 anos da libertação do Campo de Concentração de Auschwitz, temos uma notável obrigação e compromisso para com a realização do evento em memória das vitimas do nacional-socialismo", disse o vice-presidente da Associação Mahnmal para as vitimas do nacional-socialismo, Joachim Hennig.

Por isso, a associação decidiu, no décimo ano da sua fundação, honrar a memória dos sobreviventes ao nacional-socialismo. "Eles foram quem, imediatamente após a libertação do Campo de Concentração, conservou a memória dos seus camaradas falecidos", referiu Henning. "As vítimas do nacional-socialismo expostas não são "rostos passados", mas pessoas de sangue e carne que foram e devem ser exemplo também para a juventude de hoje", realça Henning.

Retratada entre os demais esteve também Maria Hilfrich, que fez parte do primeiro circulo da União Feminina de Schoenstatt em 1925. A ela foram-lhe fatais a participação no Movimento de Schoenstatt e o facto de rezar com os seus alunos. O seu credo: "Eu sou católica, sou schoenstatteana, e o que eu fiz, apenas o tenho de responder a Deus." Depois do Campo de Concentração regressou em 1945 ao serviço escolar e actuou neste meio como directora da escola por mais anos.

"O Pe. José Kentenich investiu no seu trabalho com o Movimento de Schoenstatt e tornou-o numa comunidade de fé international", sublinhou Joachim Hennig na sua conferência sobre a obra do Pe. Kentenich.

Texto da Exposição (pdf) em

Traducao: Maria Miguel Vidreiro da Rocha, Gafanha, Portugal

 

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Last Update: 09.02.2007 Mail: Editor /Webmaster
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