"O Senhor foi grande connosco e estamos alegres..."Tornar a gostar dos dias de graça e de calor |
ROMA, P. Alberto Eronti. Passaram já doze dias desde a benção do Santuário de Belmonte. Foram dias de desaceleração e de voltar ao ritmo de vida normal, uma vez que as semanas que precederam o Tríduo foram de imenso trabalho, sem pausas. Ao passar o tempo e ao peregrinar de novo ao Santuário, que surpresa foi ver tudo tão vazio, tão silencioso com tanta amplitude visual! Iniciei a tarefa de reviver, gostei de voltar a desses dias que foram de graça e de calor. Todo o evento importante implica uma longa preparação; o feito em si é, comparativamente, breve, pelo que depois é fundamental "ponderá-lo", guardá-lo no coração e na mente, como era usual em Maria, segundo nos ensina o Evangelho. A noite do dia sete teve a sua magia. Há medida que via os peregrinos a entrarem na cidade do Vaticano como em "sua casa", com símbolos próprios, quadros, etc., pensava nas palavras de João Paulo II :" A Igreja deve ser a casa de todos os homens e de cada homem". Quando a noite caiu sobre Roma, cada vela e acendeu e todas juntas formaram um luminoso mar de fogo. Recordei de repente o mandato do nosso Pai: "Ide e acendei o mundo". Há algum tempo aprendi que rezar num lugar é possui-lo, creio que nessa noite nos foi dada a possibilidade de possuir mais a Madre Igreja e ser possuídos e abraçados por Ela. Grande pena que o Papa não estivesse na sua residência no Vaticano. A noite teve muito de Cenáculo de Espirito Pentacostal: a Família estava reunida e a Mãe de Jesus ocupava o centro alentando e sustendo a nossa oração. As línguas eram várias mas todos entendíamos a linguagem do coração. Quando S. Pedro, a praça do mundo, foi tomada pela Família, o fogo que ardia no coração de cada um, fez Santuário no coração da Igreja, foi como se o Pai nos dissesse: " Acendei a Igreja com o fogo de Maria" . O Tabor das glórias de MariaO dia 8 amanheceu com um sol radiante, apesar de que na noite anterior tinha caído uma tenua chuva sobre Roma. Cheguei a Belmonte ao Meio dia nesse momento as únicas pessoas que se viam eram os que tinham diferentes tarefas e encargos para realizar. Aproveitando que meu trabalho começava algo mais tarde, percorri o lugar deixando que as impressões se me gravassem interiormente. A grande tenda como de circo, levantava-se branca sobre o céu azul. Em torno do Santuário, zelosamente cuidado por Nivaldo Abram, havia outras tendas pequenas para proteger do sol determinados grupos. Assim no primeiro que pensei foi na imagem do Tabor, a figura bíblica que o nosso Pai usara para o Santuário, a 18 de Outubro de 1914. O Tabor das glórias de Maria! Sim, tudo indicava que seria uma luminosa experiência do Tabor, a que nos regalaria como Família Internacional. Completa-se o quarto marco da história da FamíliaAssim, às 14 horas começaram a chegar os primeiros autocarros, eram os nossos irmãos alemães, que madrugavam para "estar" no lugar e começarem a vivê-lo. Pouco depois a entrada de gente era incessante. O sol, fazia-se sentir o que fez com que muitos procurassem a sombra das árvores ou da grande tenda. À Hora indicada umas 3000 pessoas estavam prontas para viverem a cerimónia da benção. Não vou detalhar o que foi tudo aquilo dado que já se detalhou nas páginas de www.schoenstatt.de . O que importa era o feito que nos reunia: A benção do Santuário, promessa-prenda da Família ao Pai e que ele aceitou com grande alegria, incorporando-lhe em sua visão e estratégia para que a Família servira com amor à "Igreja das novas praias". Com a construção do Santuário de Belmonte completa-se o quarto marco da história da Família: a victoriosidade divina. A construção deste Santuário, como a libertação do Pai do seu exílio, ocorreu de uma forma que ninguém pode duvidar que foi iniciativa da Mãe Três Vezes Admirável. Mais de trinta anos esperando este dia! Foi como se a Família tivesse sido chamada a atravessar o seu Mar Vermelho e o seu Sinai, até poder entrar na Terra Prometida. O que vivemos nesse dia ficará para sempre na memória dos presentes, como um dia de graças: Maria descendo ao seu Santuário Matri Ecclesiae; a Igreja representada em hierarquia e no povo da aliança, recebendo a Mãe e Educadora com amor e esperança. A vivencia mais internacional que houve em SchoenstattUm dos comentários mais repetidos que escutei foi: " Esta foi a vivência mais internacional que tive de Schoenstatt". Alguns dos que estiveram em 1985, acrescentaram: " Aquela vez foi algo mais nosso, no coração da Igreja. Esta vez não, viemos para a Igreja, viemos para lhe dizer que a amamos com o coração de Maria, que a amamos com o amor do nosso Pai". Não podia dizer nada mais claro que estas palavras ouvidas ao anoitecer do dia de Belmonte. As palavras do Cardeal Camillo Ruini confirmam esta sensação forte deixada pelo Espirito. Palavras que encerram uma exigência de fidelidade ao Fundador e por isso à Igreja. Desde 1985 que a Família não se encontrava massivamente com o Santo PadreO dia 9 a ida foi a Castelgandolfo, na casa veraneia do Papa. A preparação imediata da audiência teve a alegria e expectativa normais de algo que ocorre muito de longe a longe! Desde 1085 que a Família não se encontrava massivamente com o santo Padre! Das palavras de João Paulo II à Família, impressionaram-me três partes. O pedido que Schoenstatt assuma uma clara responsabilidade pelo mundo e a realidade social. A referência à Família e, com ela, ao Santuário do lugar. A centralidade, que o Papa assinala, da Cruz e de Maria na História da Família. Não faltou quem me dissesse que o discurso não foi do Papa. È certo que o escreveu um dos seus ajudantes em função do que se havia informado de nossa parte. Porém quando o Papa assume como próprio o que diz, é o Espirito, pelo Vigário de Cristo, quem o diz e assim temos de recebê-lo, ponderá-lo e vivê-lo. Dilexit EcclesiamCreio firmemente que o que se viveu nos dias 7,8 e 9 de Setembro assinala um "ponto de inflexão". O formo-lo com minhas palavras: "Se o primeiro século schoenstatteano foi, pela misteriosa condução divina, um tempo voltado para dentro, na formação da Família, o segundo século de schoenstatt parece estar chamado a ser um profundo e comprometido Dilexit Ecclesiam ". Decifrar como concretizar este amor será obra de Maria e do Pai Fundador no interior de cada um e de todos os filhos de schoenstatt; e também nosso esforço alegre e esperançado para encontrar os caminhos do novo e fecundo amor. " Alegres para a esperança e seguros da vitória, com Maria rumo aos mais novos tempos" . Que assim seja! Tradução: Antonieta Magalhaes, Portugal |
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Last Update: 24.09.2004
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