Publicado el 2014-08-18 In Sin categoría

A fé do cristão caminha ao encontro do Senhor ressuscitado, em meio às tormentas e aos perigos do mundo

org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)

Semana 33/2014

Agradeço a todos que corajosamente estão ajudando as nossas irmãs e os nossos irmãos no Iraque

Tweet 13/08/2014

Na voz de Jesus que diz: “Vem!”, Pedro reconhece o eco do primeiro encontro à beira desse mesmo lago; e a seguir, mais uma vez, deixa a barca e vai ao encontro do mestre.  E caminha sobre as águas!  A resposta confiante e rápida à chamada do Senhor sempre realiza coisas extraordinárias.  Porém, o próprio Jesus nos dizia que nós, com nossa fé, somos capazes de fazer milagres; com fé nele, fé em sua palavra, fé em sua voz.  Por outro lado, Pedro começa a afundar no momento em que deixa de olhar para Jesus e se deixa envolver pelas adversidades que o rodeiam.  Porém, o Senhor está sempre ali, e quando Pedro chama por ele, Jesus o salva do perigo.  Na pessoa de Pedro, com seus impulsos e suas debilidades, está descrita a nossa fé: sempre frágil e pobre, inquieta porém vitoriosa; a fé do cristão caminha ao encontro do Senhor ressuscitado, em meio às tormentas e aos perigos do mundo.

Angelus, 10 de agosto

Nosso povo nunca erra e só adora a Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Adora a Deus! E junto com esta adoração a Deus, sabe que Jesus deixou nossa Mãe, a Virgem, para que cuidasse de nós. Nosso povo não a adora, a ama e a honra. Como todos nós que queremos e honramos nossa mãe, sabe que Ela cuida de nós e que está no céu. E nosso povo, adorando a Deus, que é o único que deve ser adorado, e Jesus Cristo, que é o único que deve ser adorado, também se deixa cuidar pela Mãe. Nosso povo não é órfão, tem Mãe e é uma das coisas mais bonitas da devoção à Virgem, que não é adoração, mas sim carinho de um filho pela sua mãe. E este povo se reúne para adorar a Deus e para recordar a sua Mãe. Este é o núcleo da piedade popular da América Latina. Um filho sem mãe tem a alma mutilada da ternura que só uma mãe pode dar. Um povo sem mãe é um povo órfão, órfão de solidão, de secura, talvez de ideias, sem a ternura que só uma mãe dá. Por isso, seguimos sempre as duas coisas na piedade popular: a adoração a Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo, e a Ele somente se adora, e o carinho e o respeito e veneração que não é adoração à Nossa Mãe, porque nós não somos órfãos, temos Mãe

Entrevista com a Rádio de Campo Gallo (transcrição Rádio Vaticano)

Por isso digo àqueles que estão trabalhando para construir uma casa de Deus, que é um lugar de peregrinação: saibam que isso é um símbolo da Igreja que caminha. E essa peregrinação que fazem uma vez por ano ali, é uma peregrinação que tem que fazer todos os dias na vida cotidiana. Uma peregrinação a Deus para adorá-lo, uma peregrinação à Nossa Senhora, para venerá-la e amá-la e uma peregrinação rumo aos mais necessitados do nosso povo”.

Entrevista com a Rádio de Campo Gallo (transcrição Rádio Vaticano)

Às comunidades, eu diria o mesmo que disse Jesus: rezem para que Deus envie pastores para a messe, quer dizer, rezem para que Deus mande pastores. O Coração de Deus não é indiferente às orações de seu povo. Rezem para que o Senhor envie pastores. E eu diria aos jovens que sentem o chamado de Jesus para não terem medo. Que vejam todo o bem que podem fazer, todo o consolo que podem dar, toda a mensagem cristã que podem transmitir e não tenham medo. A vida é para ser arriscada, não para ser guardada. Jesus disse “quem cuida muito da sua vida acaba perdendo-a”. A vida é para ser dada, porque assim se torna fecunda. Se alguém sente que Deus lhe pede a vida no sacerdócio, não tenham medo; é preciso apostar nas grandes coisas e não nas pequenas coisas.   E se sentir que Jesus o chama para formar uma família, que seja uma família cristã, grande, linda, com muitos filhos que levem a fé adiante. Digo-lhes simplesmente isto: Jesus é muito bom, Jesus gosta de nós. Deus nos ama. Deus nos espera sempre. Deus não se cansa de nos perdoar. Devemos ser humildes e pedir perdão, para seguirmos em frente. Deus quer que sejamos felizes e Ele nos acompanha. Quando passamos momentos difíceis, de cruz, de dor, temos que lembrar que Ele passou antes e nos compreende de coração. Peço ao Senhor para que todos os que estão ouvindo sejam muito abençoados por Ele, que Deus lhes dê força, vontade de viver, a coragem de  “não deixar que lhes roubem a esperança” e, especialmente, lhes dê uma carícia e lhes faça sorrir. E que a bênção de Deus Todo-Poderoso, do Pai e do Filho e do Espírito Santo desça sobre todos e a cada um de vocês e permaneça para sempre.

Entrevista com a Rádio de Campo Gallo (transcrição Rádio Vaticano)

Na barca estão todos os discípulos, unidos pela experiência da debilidade, da dúvida, do medo, “de pouca fé”. Porém, quando Jesus sobe naquela barca, o clima muda em seguida: todos se sentem unidos com Ele na fé.  Todos os pequenos e atemorizados se sentem grandes quando se ajoelham e reconhecem que seu Mestre é Filho de Deus.  Quantas vezes acontece conosco o mesmo; sem Jesus, distantes de Jesus, nos sentimos medrosos, inadequados a tal ponto de pensar que não podemos seguir adiante – falta a fé!  Porém, Jesus é sempre o mesmo conosco; talvez escondido, porém sempre presente e pronto para nos socorrer.  Esta é uma imagem clara da Igreja: uma barca enfrentando a tempestade de tal forma que, às vezes,  parece que vai afundar.  O que salva não é a qualidade ou o valor de seus homens, mas a fé, que lhes permite caminhar inclusive no escuro, em meio das dificuldades.  A fé nos dá segurança da presença de Jesus sempre ao nosso lado; ele segura nossas mãos para nos afastar do perigo.  Todos nós estamos dentro dessa barca e aqui nos sentimos seguros, não obstante nossos limites e nossas debilidades.  Temos a certeza principalmente quando ajoelhamos e adoramos Jesus, adoramos Jesus!  Ele é o único Senhor de nossa vida.  Assim nos chama sempre nossa Mãe, Nossa Senhora.  A ela nos dirigimos com confiança.

Angelus, 10 de agosto (Rádio Vaticano)

É com o coração apertado e angustiado que tenho acompanhado os dramáticos eventos destes últimos dias no norte do Iraque, onde os cristãos e outras minorias religiosas têm sido obrigados a fugir de suas casas e presenciar a destruição de seus lugares de culto e de patrimônio religioso.  Comovido com essa situação, venho pedir à Sua Eminência, o Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos – que foi Representante de meus predecessores, o Papa São Paulo II e o Papa Benedito XVI, ante ao povo do Iraque – que manifeste minha presença espiritual e que expresse minha preocupação, e a de toda Igreja católica, pelo intolerável sofrimento daqueles que apenas desejam viver em paz, harmonia e liberdade na terra de seus antepassados.

Com o mesmo espírito, escrevo a vós, Senhor Secretário Geral, e vos coloco as lágrimas, os sofrimentos e os gritos desesperados dos Cristãos e das outras minorias religiosas da amada terra do Iraque. Ao renovar o meu apelo urgente à comunidade internacional para intervir e por fim à tragédia humanitária em andamento, encorajo todos os organismos competentes da ONU, especialmente os responsáveis pela segurança, a paz, o direito humanitário e a assistência aos refugiados, a prosseguirem seus esforços, em conformidade com o Preâmbulo e os artigos pertinentes da Carta das Nações Unidas.

Os ataques violentos que estão acontecendo ao norte do Iraque não fazem senão despertar a consciência de todos os homens e mulheres de boa vontade para cumprirem ações concretas de solidariedade, para proteger todos que sejam atingidos e amenizar a violência, assegurando a assistência necessária e urgente a tantas pessoas refugiadas, assim como o regresso às suas cidades e aos seus lares.  As trágicas experiências do Século XX e a mais elementar compreensão da dignidade humana obrigam a comunidade internacional, em particular, por meio de normas e mecanismos do direito internacional, a fazer tudo o possível para deter e prevenir posteriores violências sistemáticas contra as minorias étnicas e religiosas.

Confiante de que o meu apelo, que uno ao dos Patriarcas Orientais e de outros líderes religiosos, encontrará uma resposta positiva, aproveito a ocasião para renovar a Vossa Excelência minha mais elevada consideração.

Carta ao Sr. Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU, 9 de agosto

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