Posted On 2017-07-19 In Vida em Aliança

Peregrinos da Tanzânia no Santuário de Mont Sión Gikungu em Burundi

BURUNDI/TANZÂNIA, Hermes Ntabiriho, Miguel Ángel Rubio e Maria Fischer •

No sábado 17 de junho, o Pe. Romuald Kajara, sacerdote diocesano e coordenador do Movimento de Schoenstatt na Tanzânia, levava um grande grupo de 73 peregrinos das dioceses de Ngara-Rulenge e Kayanga na Tanzânia para o Santuário de Schoenstatt de Mont Sion Gikungu em Bujumbura, Burundi.

“Estamos muito contentes de ter peregrinado ao Santuário Mont Sion Gikungu e de ter podido rezar e encontrarmo-nos com os nossos irmãos de Burundi. No sábado tivemos missa com procissão e partilhámos ideias com os nossos irmãos de Burundi”, relata o Pe. Romuald.

O Santuário de Schoenstatt em Mont Sion Gikungu na capital de Burundi, Bujumbura, “é o principal centro da zona para os schoenstattianos da Tanzânia”, explica, e além disso “só fica a 300 km o que o torna bastante acessível”.

Uma família jovem em fundação

Schoenstatt em Ngara-Rulenge e Kayanga começou há três anos, ou seja, é uma família muito jovem e ainda em fundação. São muito gratos pelo apoio que recebem dos schoenstattianos de Burundi.

“Viemos aqui para rezar e rezámos; mas também para aprender e aprendemos muito sobre o santuário e sobre muitos temas. Esta visita beneficiou-nos muito”.

Quando visitas um lugar como este, recebes três graças:

  • A primeira é sentires-te em casa junto a Maria.
  • Em segundo lugar, esta visita mudou-nos. Regressámos, não como viemos, mas transformados.
  • Por último, voltámos ao nosso país com a expetativa de transmitir tudo o que aprendemos”.

O Pe. Jean Bernard Mazuru, Padre de Schoenstatt, explica: “Há uns anos ali se fundou um grupo de schoenstattianos e vieram confirmar a sua pertença a Schoenstatt e para visitar o nosso santuário em Mont Sion Gikungu, a fim de se familiarizarem com a espiritualidade do Movimento de Schoenstatt.

Atualmente têm o projeto de construir um santuário em Ngara-Lurenge, num terreno que adquiriram e onde já há uma ermida da Santíssima Virgem Maria”.

O primeiro Santuário da Tanzânia

Foto de una jornada en 2008 en Isingiro

Foto de uma jornada em 2008 em Isingiro

Na Tanzânia já há um Santuário de Schoenstatt, abençoado em 1962, por iniciativa do Instituto de Nossa Senhora de Schoenstatt. Na sua conferência no terreno de Belmonte no dia 2 de fevereiro de 1966, o Padre Kentenich refere-se a este Santuário. Na tarde do dia da Candelária o Padre Kentenich tinha ido ao terreno romano de Schoenstatt na Via di Boccea convidado por um grupo de Senhoras de Schoenstatt e de Irmãs Marianas para uma pequena celebração com quatro jovens candidatas da Suíça. Entre as Senhoras de Schoenstatt estava a Dra. Konermann, que naquela época trabalhava como médica na Tanzânia e que queria fazer parte do previsto “ato dos tambores” que se celebrava nesse mesmo dia no santuário de Isingiro (Tanzânia).

“É um pensamento muito bonito, simples e singelo, dar o tambor do chefe à Virgem, o tambor do chefe e do rei. Basicamente é o mesmo. O que significa isto? No nosso idioma: A Virgem tem a tarefa, digamos… De ensinar, de instruir, de atrair ao seu coração o Santo Padre e toda a Santa Sé, em primeiro lugar aqui em Roma, diretamente à sombra da basílica de São Pedro. Quando Ela, a Virgem, toca o tambor, talvez também o Santo Padre o oiça; quando Ela toca o tambor, talvez a Santa Sé, esperamos, também o oiça. Mas além disso também temos santuários grandes e pequenos em todos os países. O que querem todos eles? Sempre o mesmo. Se guardo a imagem: O que (as Senhoras de Schoenstatt) fizeram em Isingiro, a saber, entregar à Virgem o tambor do rei, já nós o fizemos há muito tempo. Ouvir-se-á o tambor amanhã em todo o mundo! A Virgem toca o tambor, continua a tocá-lo, toca-o (eu queria apresentar-lhes a visão do futuro), até que no fim todo o mundo diga um sim de coração à missão de Schoenstatt” (Belmonte na visão do Padre Kentenich, Patris Chile, p. 49/50)

Uma missão para os países vizinhos

“Os schoenstattianos de Isingiro na Tanzânia já têm um santuário de Schoentatt e têm já experiência de Schoenstatt”, continua o Pe. Jean Bernard, para resumir: “Há um grupo de jovens da Tanzânia que decidiu vir em peregrinação ou viagem apostólica a Burundi para trocar experiências pastorais.

A família da Tanzânia está a crescer. Muitos não puderam vir hoje em peregrinação. Esperamos que o possam fazer para o ano.

Queremos trabalhar de comum acordo e em união, para que o reino de Schoenstatt se estenda para além de Burundi, aos países limítrofes”.

Vídeo (em francês, parte em inglês)

 

Original: espanhol. 02.07.2017. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

Tags : , , , ,

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *