Posted On 2017-07-21 In Vida em Aliança

O Espírito Santo de Belmonte – um suave sopro converteu-se em vento

ROMA BELMONTE, Brigitte Krompass, União de Mulheres de Schoenstatt •

O símbolo do Espírito Santo, que tinha sido oferecido, não foi colocado durante a bênção do Santuário de Belmonte. Faltava uma corrente do Espírito Santo.

Primeiro, o Espírito Santo manteve-se muito tranquilo. O símbolo encontrava-se na pequena comunidade de Belmonte, a qual se ocupava do santuário e da sua missão. Era como nos tempos da Igreja primitiva:

Reunidos em torno a Maria, que já tinha o seu trono no santuário, a comunidade em Belmonte, com os olhos postos no futuro, implorou ao Espírito Santo com orações, conversas e o trabalho.

Então, mais línguas de fogo desceram sobre as suas cabeças: sacerdotes do Instituto de Sacerdotes e senhoras da União de Mulheres reuniram-se para falar do tema. Para ambas as comunidades, a corrente do Espírito Santo de Belmonte significava um grande anelo.

No dia 3 de outubro de 2016 comemoraram-se 70 anos da colocação do símbolo do Espírito Santo no Santuário Original. Esta celebração foi iniciada pelo curso mais jovem da União de Mulheres, o que tinha celebrado a sua incorporação na União um dia antes. Para este curso, o Cenáculo é um tema particularmente querido.

Em 29 de abril de 2017 recordou-se em Oberkirch o acontecimento ocorrido há 50 anos atrás, junto à forte corrente do Espírito Santo que dele resultou. Ao mesmo tempo, cumpriam-se 30 anos da Aliança de Amor com o Espírito Santo, selada pelo Instituto de Sacerdotes e pela União de Mulheres da diocese de Friburgo. O Instituto de Sacerdotes e a União de Mulheres organizaram juntos esta celebração, tal como fizeram anos atrás.

Antes destas celebrações, nasceu entre os responsáveis de ambas as comunidades de forma independente uma da outra, o desejo de fazer peregrinar o símbolo do Espírito Santo nas suas comunidades.

Portas abertas

Pois bem, agora encontravam-se as portas abertas para o símbolo do Espírito Santo. Quando o Espírito Santo encontra portas abertas, nada o pode deter. Muitas pessoas, sós ou em grupo, quiseram rezar frente a este símbolo: durante o Congresso Geral do Instituto de Sacerdotes, durante reuniões e jornadas da União de Mulheres, também pessoas pertencentes à Liga de Mulheres… Muitos procuraram ter “um encontro com o Espírito Santo”. Por este motivo, a Direção da União Mulheres decidiu criar um calendário com a forma do símbolo do Espírito Santo.

Recentemente, no fim de semana de Pentecostes, o símbolo do Espírito Santo estava presente numa grande celebração da União de Mulheres: 50 anos do Santuário Cenáculo. O próprio Pai Fundador abençoou este santuário.

Como naquele tempo, toda a Família de Schoenstatt foi celebrar o acontecimento. As Irmãs de Maria, Senhoras de Schoenstatt, Padres, famílias e muitos outros participaram na celebração. Foi verdadeiramente uma festa pentecostal: representantes das distintas comunidades deram testemunhos impressionantes sobre as suas experiências com o Espírito Santo. Chegou muita gente da Família de Schoenstatt internacional para participar durante a Santa Missa e juntos terminaram o dia à volta da mesa. Sentiam a presença do Espírito Santo entre eles. Sentia-se a presença do símbolo do Espírito Santo de Belmonte.

A placa da ermida

Outro símbolo de Belmonte estava presente durante esta festa: a placa com o símbolo de Deus Pai – Espírito Santo da ermida. Um grupo da região sul da União de Mulheres animou-se durante o passado “Ano da Misericórdia” e foi acompanhado por sacerdotes do Instituto numa peregrinação a Roma. Nessa ocasião, elas descobriram que faltava uma das “7 pedras vermelhas na placa”. Era a sexta pedra, a pedra da piedade. De imediato a mensagem foi clara: esta pedra tinha que ser conquistada e ser resposta. Ambas as coisas foram trabalhadas durante a preparação do Pentecostes, para o Jubileu do Santuário Cenáculo.

Assim, os dois símbolos estiveram presentes durante esta celebração: A placa com o símbolo de Deus Pai – Espírito Santo e o símbolo do Espírito Santo do santuário.

O primeiro símbolo voltou a Roma nas primeiras semanas depois do Pentecostes e foi novamente colocado na ermida.

O outro símbolo partiu para uma nova viagem. Desta vez para um lugar mais longínquo, a Áustria.

Quem sabe, talvez volte a peregrinar noutra comunidade e desperte nova vida?

Original: Alemão. 18/7/2017. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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