PARAGUAI, por Oscar Sandoval •
Longe do trânsito, do barulho das pessoas, abraçada pelo sol do dia e pelo céu estrelado à noite, encontra-se em construção a nova casa dos Padres de Schoenstatt em Tupãrendá.
Pelo local onde se encontra, até podemos defini-lo como um lugar “perto do céu”, onde mesmo com o ruído das maquinarias e dos trabalhadores, pode-se ouvir o canto das aves, a brisa suave e fresca do vento, e a paz que irradia.
As obras começaram em novembro de 2016, e em quatro meses, até fevereiro de 2017, a construção eleva-se imponente no meio da exuberante vegetação. A mesma acontece sem muitos contratempos segundo as previsões dos encarregados da construção, os quais preveem a sua conclusão e inauguração para 31 de maio de 2017.
O inicio em si, tardou bastante porque se consumiu muito tempo na nivelação do terreno. Existe um desnível de 12 metros, desde o caminho de acesso ao lugar, com bastantes pedras, que foram totalmente reutilizadas para as fundações, os parques de estacionamento, entrada de veículos, rampas e muros.
As obras estão a cargo do Eng. Giangreco, e do Arq. Marini, e como capataz de obra Frankie Bock, os quais, entre outras características, mencionam que a casa contará com um sistema especialmente desenhado para absorver o calor do sol, e as suas aberturas permitirão a equilibrada entrada de luz e uma ventilação natural adequada.
A descrição geral da obra pode-se definir como um lugar onde a mão-de-obra se encontra em perfeito equilíbrio com a natureza, cuidando-se de todos os detalhes para a sua conservação.
O Padre Antonio Cosp afirma que a casa atual já cumpriu a sua missão, já que é um módulo mais da Casa de Retiros adaptado. É um pavilhão, que não é em si uma casa, um lar. Perante a necessidade de ter um lugar que fosse exclusivo dos Padres, decidiu-se pela nova construção e iniciou-se a busca dos meios financeiros respetivos. Mais adiante, a casa atual, o pavilhão, voltará a fazer parte da Casa de retiros.
Um pavilhão com historia
O pavilhão da Casa de retiros, atual casa dos Padres, nos primeiros tempos foi destinado à família Bock, até que se construiu a casa que atualmente leva o nome de Catarina Kentenich.
A partir de novembro de 1994, no pavilhão uno, o Pe. Nicolás Schwizer, com o Pe. Alberto Eronti e outros dois sacerdotes de Schoenstatt, fizeram a experiência contemplativa de viver como Padres de Adoração durante um ano. Depois, ficou só o Pe. Nicolás até ao seu acidente.
O Padre Antonio disse-nos: “Esta é uma obra de muita gente, como tudo o que aqui há. É produto do trabalho dos laicos que fazem e constroem do nada o que é hoje Tupãrendá”.
Fonte: Revista Tuparenda, 03/17
Original: espanhol. 03.04.2017. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal