Posted On 2017-02-27 In Vida em Aliança

No dia da Aliança Roma despede-se da Irmã Fátima e do Padre Alfredo

ITALIA, Federico Bauml •

Roma, 18 de Fevereiro de 2017.

Quase duzentas pessoas. Membros e amigos do Movimento de Schoenstatt marcaram encontro no Santuário Cor Ecclesiae para a festa de despedida da Irmã Fátima e do Padre Alfredo, duas “colunas” do Movimento em Itália.

As despedidas têm sempre um véu de melancolia, sobretudo quando, de quem nos despedimos, é alguém que deu tanto e que ocupou um espaço importante. É a pura verdade no entanto que, a melancolia de uma despedida é sempre proporcional à alegria das experiências partilhadas. E, por cada alegria, deve-se fazer uma festa.

Foi precisamente isto que aconteceu no sábado à noite, no dia da Aliança: uma festa. Primeiramente, na Missa, o momento mais importante e, depois nos testemunhos, no vídeo, no jantar e – como todas as festas que se prezam – no bolo. A afluência era a das grandes ocasiões, quase duzentas pessoas, entre sacerdotes, famílias e jovens e, ainda uma representação da Guarda Suíça. Atenção dada a cada pormenor, próprio de quem deseja oferecer um lindo presente para se despedir de quem tem uma grande importância na sua vida.

Neste mágico ambiente se desenrolou a festa de despedida da Irmã Fátima e do Padre Alfredo, respectivamente, Superiora das Irmãs de Maria e responsável da Juventude do Movimento, de saída, depois de anos passados ao serviço do Movimento em Itália, entre construção, conquistas e desafios e, agora, ambos de partida para a América do Sul.

Irmã Fátima e Padre Alfredo, tão diferentes e tão parecidos

Ela, elegante e sóbria com o seu acolhimento discreto e o desejo – satisfeito – que, cada vez mais pessoas visitem o Santuário. Parcas, singelas palavras, das quais transparece uma surpreendente emoção.

Ele, com aquela exuberância latino-americana e o seu sorriso contagiante, jovem no meio dos seus jovens e uma frase “caminhemos juntos” como declaração de uma vocação. Uma Homilia com a voz quase quebrada e um convite a voar que soa como uma promessa de um futuro que será melhor e que está nas nossas mãos. Diferentes mas, comungando do amor pelo Movimento e pelo nosso País e duma vocação missionária tão cara ao Padre Kentenich em grau de transformar uma despedida num momento de alegria.

Vamos ter saudades? Certamente. Mas, quando acontecer podemos refugiar-nos nos ensinamentos de S. Paulo:

“Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? Mas em tudo isso saímos mais do que vencedores, graças àquele que nos amou. Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem o abismo, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, Senhor nosso”. (Rm 8, 35, 37-39)

Caminhemos juntos.

Original: italiano. Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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