ALEMANHA, Birgit Brömmel •
No sábado, 10 de dezembro, a minha amiga e eu estávamos felizes por nos reencontrarmos este ano. Apesar dos chuviscos inesperados que começaram ao meio-dia, íamos ao santuário mariano de Kevelaer, após muitos meses de o querermos fazer . Visitar a Santíssima Virgem na capela de graças, poder receber o sacramento da reconciliação, rezar pelo povo de Alepo e pelas outras zonas em crise. Dito e feito.
Partimos e os chuviscos converteram-se em chuva. Que fazer? Voltarmos?
Não, de modo nenhum, porque poderia parar de chover ou talvez em Kevelaer nem estivesse a chover e já nos encontrávamos no meio da peregrinação, falando da Aliança de Amor, rezando por conhecidos que não se encontram muito bem e assim nos alegrávamos de chegar a Kevelaer.
Uma vez em Kevelaer, o mau tempo impedia-nos de sair do carro e para mim, devido aos meus problemas de mobilidade, era muito difícil e era perigoso avançar no caminho para a basílica e para a capela com todas as folhas de outono molhadas no chão.
No estacionamento da basílica fizemos o que era possível: saudámos a Santíssima Virgem, que de certeza se alegrou com a nossa visita. Não nos deixámos assustar com o mau tempo e conseguimos alcançar o nosso objetivo.
Só o facto de estar ali foi fantástico.
Capela de Graças de Kevelar (Wikipedia)
Original: Alemão. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal
