PARAGUAI, por Gisse Peralta •
Um fim-de-semana, muitas aprendizagens. Na sexta-feira 30 de abril, estávamos em Tupãrenda, um pouco mais de 20 comunicadores paraguaios, um brasileiro e um chileno, com Maria Fischer, comunicadora schoenstattiana, responsável pela web Schoenstatt.org.
O objetivo era falar sobre a Comunicação Kentenijiana, baseada na investigação de Maria sobre a Revista MTA, boletim que o Padre Kentenich enviava aos congregados, durante a guerra. E assim decorreu, até domingo 1 de maio.
Na sexta-feira falámos dos dois primeiros momentos da comunicação kentenijiana: o entusiasmo e a experiência. A partir destes, desenvolve-se o serviço desinteressado, que representa comunicar dentro deste estilo de comunicação.
“Evidentemente cada vez que vejamos uma tangerina, recordaremos o encontro”
Vou plantar uma tangerineira
Durante o encontro, houve uma marcada comparação com a tangerina. “Se gosto de tangerinas, vou plantar uma tangerineira e querer que outros a plantem também; a minha comunicação tem que convidar os outros a plantar a sua tangerineira com liberdade”, disse-nos Maria.
A forma como se convida os outros a “plantar a sua tangerineira”, na comunicação kentenijiana, dá-se através do testemunho, narrando historias reais, e desta forma, continuar a escrever o Evangelho. Assim a comunicação kentenijiana, está enquadrada na cultura do encontro (cultura de aliança), e a motivação é sempre o amor aos outros.
Todos ficámos com a tarefa de encontrar estas vivências no nosso dia-a-dia e partilhá-las, sem pregação, simplesmente dando testemunho da nossa vida, com uma atitude renovada de serviço desinteressado..
Rafael Vera: Um camião de comunicação que será difundida em muitos pontos
Fonte: Revista Tuparenda, maio 2016
Original: espanhol. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal