Posted On 2015-08-16 In Vida em Aliança

Vida em aliança – Jumas para o mundo

BRASIL, Caieiras, 19 de julho de 2015: À Juventude Masculina de Schoenstatt do Brasil (JUMAS) – e para tudo Schoenstatt •

Fotos-Matéria-38No dia 19 de julho de 2015, nos reunimos para celebrar o aniversário de nossa Aliança de Amor com a MTA e com Deus! Muitos de vocês não nos conhecem, mas saibam que nós sabemos quem são vocês e rezamos por vocês continuamente.

Quem somos nós? Somos o grupo “Apóstolos da Barca de Maria” da cidade de Caieiras/SP, temos vinte anos de grupo, doze de Aliança de Amor e pertencíamos ativamente da Juventude Masculina de Schoenstatt (JUMAS) há tempos atrás.

O que esperar de um encontro de um grupo que já deixou o JUMAS? É possível ser JUMAS mesmo depois de tanto tempo? Nossa experiência de grupo afirma que sim, por isso resolvemos partilhar um pouco da nossa história, especialmente com o JUMAS Brasil, “porque um povo sem memória é um povo sem história…” (Emilia Viotti da Costa, historiadora e professora brasileira).

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Tudo começou em 07 de outubro de 1995 na cidade de Caieiras/SP

Tudo começou em 07 de outubro de 1995 na cidade de Caieiras/SP, há quase vinte anos, quando nos reunimos, pela primeira vez, como Pioneiros de Schoenstatt. Na época, conquistamos camiseta, bandeira, lenço e anel. Participamos ativamente do primeiro Encontro Nacional, do primeiro Fórum Nacional e de tantos outros momentos marcantes do JUMAS Brasil. Lembramos exatamente do dia em que encontramos a história do primeiro grupo da Juventude Masculina do Brasil, da patena, da “deusdência” de o JUMAS estar completando cinquenta anos, da “sorte” de encontrar a Peregrina Heróica, da nossa participação na confecção do cálice entre tantas outras coisas. Foram anos marcados pelas etapas de Pioneiros, Aliados e Universitários, na nossa época não tão bem estruturadas como hoje.

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Nossa Aliança de Amor

No dia 26 de julho de 2003, há exatos doze anos, selamos a nossa Aliança de Amor no Santuário Sião do Jaraguá/SP e a frase inicial desta celebração foi: “Não, não é fim! É apenas o início de uma nova era!”e como resposta ao “início da nova era”, decidimos dar um passo a mais no dia 28 de fevereiro de 2006 selando nossa Aliança Fraterna. Nessa Aliança, decidimos nos apoiar mutuamente um ao outro, como irmãos responsáveis no caminho da santidade, para o resto de nossas vidas. Novamente junto ao Santuário Sião do Jaraguá, celebramos uma missa onde partilhamos nossos ideais de vida junto da comunhão e desde este dia renovamos esta Aliança Fraterna em cada comunhão com as palavras que resumem a cruzada do 31 de maio: “’Um no outro, um com o outro e um para o outro…’para que em Cristo sejamos Apóstolos da Barca de Maria, sinal ALEGRE da Presença de Deus. ”

A Aliança Fraterna

A Aliança Fraterna foi uma forma que encontramos de nos manter unidos espiritualmente através de Cristo, pois, nessa época, já não conseguíamos mais nos reunir todas as semanas como antes. Tivemos que, a partir das nossas vidas (voz do ser), reinventar a nossa forma de ser JUMAS, pois dos sete membros do grupo, quatro são casados e participam de um grupo da Liga de Famílias, um está noivo, quatro já são pais, uns não moram mais em Caieiras e todos estamos profissionalmente encaminhados seja na engenharia, advocacia, comercio exterior, comunicador, tecnologia da informação ou como autônomo.

Como estamos espalhados em nossas atividades, usamos o Facebook e o Whatsapp para manter contato e assim saber um pouco da vida de cada um e acompanhar nossos propósitos, mas sentíamos necessidade de nos reunir fisicamente, olho no olho, para partilhar nossas ALEGRIAS, cruzes e principalmente nos apoiar mutuamente para que o “Vinculados por Maria, Fogo do Cristo Tabor” se concretize por meio do nosso ideal de grupo: “Apóstolos da Barca de Maria, Sinal ALEGRE da Presença de Deus”. A nossa Aliança Fraterna nos exige isso.

A forma que encontramos de garantir nossos vínculos foi de nos reunirmos de verdade pelo menos uma vez ao ano e a melhor data para este encontro é o aniversário de nossa Aliança de Amor! E assim, como nos últimos onze anos, no último dia 19 de julho, fizemos nossa reunião anual junto ao futuro Santuário de Schoensatt de Caieiras.

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Nos reunimos para olhar para frente

E porque resolvemos partilhar nossa história somente agora? Porque este ano tivemos uma experiência muito especial! Muitas vezes o JUMAS fica simplesmente como uma nostalgia ou um saudosismo onde os grupos chamados de “dinossauros” ou “vovôs do JUMAS” se reúnem mais para relembrar o “tempo bom que não volta mais”. Diferentemente disso, nos reunimos para olhar para frente!

Durante o ano, cada um pega o seu remo e vai remando pessoalmente tentando fazer Deus presente, por meio da ALEGRIA, no seu trabalho, na sua família e sendo um diferencial no meio da sociedade. Por isso é importante saber que estamos remando juntos, e que o barco está indo para as profundezas que nossa Rainha deseja levar. Então, concretamente, escutamos cada um contar o seu “mistério” pessoal e rezamos um mistério do terço por cada irmão de grupo. Assim, rezamos mutuamente nosso “Terço dos Sete Mistérios” e continuamos contribuindo com a conquista do futuro Santuário de Schoenstatt de Caieiras, em especial com a conquista do Sino, que foi nosso presente de grupo ao Santuário de Caieiras em 2014. Foi uma manhã de muita partilha e fraternidade.

Em seguida, revisamos nossa conquista do ano passado que era de rezar três terços por semana para conquistar espiritualmente o Sino. Nossa conta fecha em agosto, mas até junho já tínhamos rezado 51.379 Ave Marias.

O Homem Novo

Também tivemos um momento de projeção e partilha com coisas que nos inquietam. Dentre elas, nossa preocupação com a imagem do homem de hoje, e principalmente dos valores que promovemos com nossas atitudes e de que o Homem Novo deve procurar integrar aquilo que pensa, sente e ama e isto deve estar de acordo suas atitudes ao mundo (também o que se publica, curte e compartilha nas redes sociais). Temos uma grande preocupação pessoal com o relativismo dos valores atuais e vemos a necessidade de uma visão crítica frente ao que lemos e principalmente com o que publicamos. Foi de comum acordo nossa sintonia com o texto do Pe. Alexandre Awi: “JUMAS é Igreja – Atenção às postagens nas redes”. Não menos importante, também falamos da importância da saúde mental, física e a importância da vida de oração pessoal e em família.

Também reservamos um tempo para um bom almoço e recreação antes de cantarmos na missa da Igreja de Santo Antônio de Caieiras. Há bons anos, nosso grupo canta uma vez por mês na Igreja de Santo Antônio, e esse tem sido nosso apostolado permanente como forma de presentear nossa MTA e Deus com nossa ALEGRIA por meio da música na liturgia. É um seguro para que nos encontremos uma vez por mês para remarmos juntos e para oferecer algo concreto, como grupo, para a Igreja.

Ainda não definimos a nossa conquista do próximo ano porque falamos demais e, para variar, um dia todo foi pouco! Além disso, como a conquista do Sino se encerra somente em agosto, saímos com o compromisso de definirmos essa conquista até lá. E isso foi um pouquinho da nossa história…

“Um no outro, um com o outro e um para o outro”

Por isso, querido JUMAS, saiba que, apesar de distantes, estamos unidos em um mesmo ideal, e nos orgulhamos dos “irmãos mais novos” e seguimos “um no outro, um com o outro e um para o outro”. Nos ALEGRA ter passado a tocha “olímpica” do Fogo do Cristo Tabor com a certeza de que vocês continuaram a missão. Por meio de nossos vínculos, vocês nos levam em cada quilômetro percorrido em Fackellauf, em cada encontro, em cada missão, em cada fórum, em cada terço rezado pelos Deputados e Senadores. Vocês nos representam! De alguma forma #rezamosebatalhamosjuntospelobrasil.

Esperamos que esta notícia chegue para todo JUMAS Brasil como exemplo de união de grupo e de que o “ser JUMAS”, mais do que participar de um ramo, é uma vocação, e que os altos ideais podem ser cultivados para o resto da vida: JUMAS Mariae Nunquam Peribit (JUMAS de Maria nunca perecerá)! Convidamos todos, inclusive os “dinossauros” e “vovôs do JUMAS”, a se encontrarem no Santuário e renovarem sua Aliança de Amor junto com o JUMAS Brasil nestes 60 anos.

Terminamos essa nossa carta com a imagem do nosso “menino” Pe. Franz (1914-2004) adentrando o auditório do primeiro Encontro Nacional do JUMAS em 2003 ao som do Hino de Franz Reinisch com o sorriso aberto e a bengala ao alto. Ao final da sua aparição surpresa, nos brindou com as seguintes palavras: “Com meus noventa e tantos anos, já sou um cavalo velho de guerra, mas como todo bom cavalo de guerra, cada vez que vejo os novos cavalos galopando para a batalha, meu coração dispara e eu me sinto como parte da cavalaria!”

Que o Fogo do Cristo Tabor nunca se apague!

Apóstolos da Barca de Maria

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Fonte: http://www.jumasbrasil.com.br/

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