Posted On 2015-08-28 In Segundo século, Vida em Aliança

Três perguntas… sobre o Schoenstatt do segundo século da aliança (36)

Chamo-me Cristina White e sou argentina. No dia 6 de agosto fizeram 29 anos que conheci a Campanha da Mãe Peregrina e o Padre Esteban J. Uriburu. Nesse dia ele entregou-me as duas primeiras imagens peregrinas para Henderson, na província de Buenos Aires, onde então vivia. Aí começou a aventura apaixonante de ser instrumento da Mãe e Rainha, que se potenciou ao selar a minha Aliança de Amor com Ela. Hoje posso afirmar, como João Pozzobon, que cada dia é um novo começo ao serviço desta grande missão apostólica para o mundo inteiro •

A meio ano de peregrinarmos pelo segundo século da Aliança de Amor… Como sonha este Schoenstatt no seu ser, no seu estar na Igreja e no mundo, e na sua tarefa?

Nesta etapa de Schoenstatt sonho com um grande florescimento da Campanha da Mãe Peregrina em todo o mundo, com dirigentes que vivam no espírito de João Pozzobon, que captou a origem como pequeno aluno do Padre Kentenich, desde a sua simplicidade e consciência de missão, na força da aliança de amor, trabalhou heroicamente. Ele é um exemplo para nós, especialmente para os laicos, captou a mensagem de Schoenstatt, encarnou-a e viu a Campanha como o “veículo veloz da mensagem de Schoenstatt” para o povo, para o florescimento da Igreja, para o mundo inteiro. Isto enchia o seu coração dilatado pelo imenso amor a Cristo e a Maria.

Para cumprir este sonho o que temos de evitar ou deixar?

Estou convencida de que para que ocorra este florescimento na Campanha, o segredo resume-se nas palavras de João Pozzobon: “Herói hoje, não amanhã” Precisamos de ser dirigentes audazes, que não caiamos no ceticismo e que trabalhemos sabendo que somos só instrumentos, que só com a ajuda da graça somos invencíveis e portanto devemos ser de uma humildade e pequenez extraordinárias. Trabalhar para encarnar isto é um desafio urgente. A Mãe e Rainha quer formar através da Aliança de Amor uma legião de dirigentes, de oferendas vivas, para vencer o mal no mundo e que tanto nos preocupa.

Para chegarmos a cumprir este sonho que passos concretos devemos dar?

Creio que um passo concreto seria dedicar mais tempo ao cultivo da nossa interioridade e assim, no nosso silêncio, aprender a escutar com serenidade as vozes da alma, o que nos dizem Deus, a Mãe e Rainha, Cristo, enfim, o Pai Fundador, João Pozzobon e todos aqueles com os quais, no mistério da comunhão dos santos, estejamos vinculados. Isto nos proporcionará valentia, certeza e coragem para continuar, nos encherá o coração e nos dará a força necessária para, unidos de coração, levar Schoenstatt até aos confins do mundo. “Ação e contemplação”. Mantendo vivo o fogo do nosso coração poderemos, entre todos e através da Campanha, colaborar para incendiar o mundo com o fogo de Cristo.

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Foto: Cristina White com amigas da Campanha da Mãe Peregrina no Santuário de Nueva Helvecia, com a imagem da Peregrina do Pai (esq.) e a imagem da Mãe Peregrina que João Pozzobon lhe dava (dir.)

Original: espanhol. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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