Posted On 2017-04-21 In Campanha

O que a Mãe fez para ficar com eles em sua casa?

ARGENTINA, Martha Liotti •

Tudo começou no dia 13 de janeiro de 2010, quando nasceu Florencia Yasmin, com 28 semanas de gestação e 1kg, 350 gramas de peso e passou a viver em uma incubadora.

Nesse mesmo dia, recebeu a visita da Mãe Peregrina em sua modalidade para bebês e crianças com risco de vida e foi consagrada por seus pais em seu Imaculado Coração. Passaram dois meses de espera silenciosa, de dias e noites marcadas por despedidas, sempre dolorosas. Florencia foi crescendo saudável e sem problemas, até que um dia recebeu alta, com 2kg e 300 gramas. Finalmente iria para casa! Seus pais e avós testemunharam por escrito a paz e a fortaleza que sentiram por ter a presença de Maria junto deles.

Seis anos depois, a história continuou com o nascimento de Morena Agustina, irmãzinha de Florencia, no dia 1º de maio de 2016. Também prematura, nasceu com 980 gramas de peso; outra vez a angústia e a impotência… mas sabiam a quem recorrer: a pequena Imagem Peregrina sobre sua incubadora a acolheu junto com seus pais e avós até a alta médica, 70 dias depois, tendo já 4kg, 350 gramas de peso.

A MTA acompanha na hora do Calvário

Faltava ainda uma prova mais dolorosa… Morena foi diagnosticada com hidrocefalia e isto significou o começo de um novo calvário para a família. Conta sua mãe Maria Laura: “Esteve um mês e meio internada na Clínica de crianças, com uma válvula externa, que drenava o líquido de sua cabecinha. Esta válvula era trocada toda semana, até que o líquido começou a ser límpido e sem bactérias e assim, puderam colocar a válvula interna”.

Confiaram sempre na Mãezinha que os acompanhou desde o dia do nascimento, até mesmo nos momentos mais difíceis. Finalmente, chegou o anúncio do médico de que Morena já estava em condições para fazer a cirurgia. Colocariam a válvula por dentro dela, que deve levar por toda a vida.

Foi um êxito, a bebezinha se adaptou à válvula, voltou para casa… e já fez um ano.

Uma ermida familiar que irradia fé e esperança

Enquanto isso, sua avó viajou para Buenos Aires e no Santuário de Belgrano, comprou uma imagem da Mãe para a casa de sua filha, Maria Laura. Ali, no seu jardim, construíram uma “ermida”, de onde reina como Mãe e Senhora do Lar da Família Silva-Fernandez.

E ficou morando com eles, em um lindo bairro da cidade de Corrientes, compartilhando a vida e a felicidade desta família que, em grandes dificuldades, encontrou a Mãe de Deus, a Mãe que acolhe e transforma a dor e a impotência, em fé e esperança.

Original: espanhol. Tradução: Isabel Lombardi, Guarapuava, Brasil

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