Posted On 2017-06-20 In Santuário Original, Schoenstatteanos

Uma grande Família em oração por “D. Emílio” Stehle e Pablo Pelaez na Vigília da Festa da Santíssima Trindade

Maria Fischer •

São ainda do Casamento aqui realizado ao princípio da tarde de 10 de Junho os pequenos ramos de flores nos bancos do Santuário Original, que também ficam bem nesta Missa simples e bela na Vigília da Santíssima Trindade, que no mais exato sentido do termo juntou no Santuário Original e ao seu redor uma matizada Família, para celebrar o Deus Trino, que esclarece os critérios das nossas relações de uns com os outros, também da nossa conduta atual na política, na globalização, nos progressos da medicina e nas redes sociais, este Deus, que com todo o seu ser se compromete com este mundo, para o salvar a ele e a nós, conduzindo-nos a uma meta feliz, como disse no início da Missa o Reitor Egon M. Zillekens, a celebrar nesse dia o seu 75º aniversário natalício, reunindo em torno do Senhor sua família e amigos.

E como tão bem consegue, não sendo capaz de outro modo, o Reitor Zillekens alarga o círculo e na oração deste momento inclui pessoas presentes efetivamente, ainda que não fisicamente, na doação, que ele diz ser a chave de compreensão do mistério da Trindade e da nossa vida cristã: em qualquer parte do mundo, nesta festa da Santíssima Trindade, celebram a Santa Missa todos os que estão em Schoenstatt – também os grupos do Crisma da Paróquia Hennef – e muitos, cujos nomes e entrega, graças à sua iniciativa encontraram um lugar dentro das paredes do Santuário Original, mais concretamente ainda, duas pessoas: seu Irmão equatoriano Pablo Pelaez, que durante muitos anos trabalhou pastoralmente em Haiger e Rennerod e tantas vezes rezou no Santuário Original e hoje mesmo acaba de entregar a sua vida nas mãos de Deus, e o Bispo Emílio Lorenz Stehle, „D. Emílio”, primeiro Bispo de Santo Domingo de los Colorados“ (1987-2002), em Equador, e antigo responsável da Obra Católica de Ajuda à América Latina, Adveniat (1977-1988), que aos 90 anos, após grave doença, morre a 16 de Maio em Constança, e em cujo Bispado, no Equador, o Reitor Zillekens trabalhou durante muitos anos.

Amigo no caminho da paz

„Aquilo que fazemos com dedicação é mais que o mero cumprimento de uma obrigação, mais que uma convicção, é um atuar por amor …” Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho Unigénito. Deus ama tanto este mundo, que por puro amor oferece pelo mundo o mais importante que Ele tem, o seu Filho único“, acentua na homilia o Reitor Zillekens. Ao escutar esta passagem do Evangelho de hoje, ele não pôde deixar de recordar um amigo: o Bispo Stehle.

„Amigo no caminho para a paz em El Salvador“: Assim foi uma vez o Bispo Stehle descrito por D. Gregório Rosa Chavez, Bispo Auxiliar de San Salvador. Após o assassínio do Arcebispo Óscar Romero 1980 foi ele que serviu de mediador num país dilacerado por sangrenta guerra civil. O Bispo Stehle interveio nas negociações de paz entre o governo e a guerrilha, a favor da libertação dos reféns e da proteção da população civil – até que finalmente em 1992 o tratado de paz foi assinado no México. Nessa altura chegou a ser proposto para o Prémio Nobel da Paz. Pela sua actividade audaz, devido especialmente aos seus esforços a favor da paz na América Central, da libertação de sete operários na Nicarágua e do trabalho pioneiro em Santo Domingo de los Colorados em Equador o Bispo Stehle foi galardoado várias vezes: com três títulos de Doutor honoris causa e a Grã Cruz de Mérito da República Democrática da Alemanha.

Para o Reitor Zillekens este Bispo tinha um „Hobby“, ao qual se dedicava com desvelo: Libertar prisioneiros. Ele fazia isto com dedicação, com paixão. Com o resgate, uma galinha para o banquete da paz e o Evangelho, punha-se a caminho, a resgatar prisioneiros. Ele tinha constantemente diante de si o pensamento: Deus amou de tal modo o mundo…

Se nos entregamos a uma coisa, temos então um objetivo e desejamos, que seja alcançado com êxito. Se Deus nos ama, com afeto, a nós e ao mundo, é porque Ele quer que nós e o mundo, conduzidos a uma meta feliz, sejamos salvos.

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Quando fazemos alguma coisa com dedicação

„Aquilo que fazemos com dedicação é mais que o simples cumprimento de uma obrigação, mais que uma convicção, é um atuar por amor …”A expressão ressoa de novo, após a longa e bela celebração e o lanche abundante, com muitas conversas sobre Deus e sobre o mundo, nesta tarde da Festa da Santíssima Trindade, debaixo das árvores, no lindo parque, junto da fonte da casa Marienau, onde se encontrou um pequeno grupo de pessoas, que, profissional ou apostolicamente, trabalham para Schoenstatt.

„Ele faz isto com dedicação“, diz uma das pessoas, referindo-se ao aniversariante, que hoje faz 75 anos. „Tudo isto: Marienau, União de Sacerdotes, Santuário Original, schoenstatt.org, mais exatamente, todo Schoenstatt.“ Quando na primeira hora do seu aniversário alguém recebe quase 30 saudações pelo whatsapp, provenientes de mais de 10 países, é sinal de que ele está dentro do falámos debaixo da árvore, a que seu Irmão cubano se refere, ao escrever: „Obrigado pelo teu acolhimento sempre paterno, pelo teu serviço pela nossa União de Sacerdotes e porque me conduziste a uma proximidade tão grande do Padre Kentenich.“

Pregação (mp3, alem.)

Urheiligtum - Santuario Original

Original: alemão. Tradução: Manuel Ribeiro Alves

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